Um grupo de cerca de 500 professores públicos municipais marchou, em protesto, até a sede da Prefeitura de Juazeiro do Norte contra o projeto de lei que alterou o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR).
O texto foi aprovado pela Câmara daquele município, no último dia 6, e deverá ser sancionado pelo prefeito Raimundo Macedo (PMDB), por ocasião do retorno do gestor de viagem à Europa, previsto para sexta-feira (14).
A categoria, que iniciou greve, por tempo indeterminado, na manhã desta quarta-feira (12), argumenta que profissionais readaptados, ou seja, deslocados para outros cargos nas escolas, bem como professores afastados por motivos de saúde terão perdas salariais de até 40%.
Segundo a presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Juazeiro (Sinsemjun), Mazé
dos Santos, "a nota emitida, após a repercussão negativa do projeto
enviado à Câmara, diz uma coisa diferente do que está escrito na nova
lei. Eles dizem que não vai haver perda, mas não é isso que está lá.
Além disso, o projeto dá poderes discricionários ao prefeito nessas
questões".
A sindicalista argumenta ainda que "os readaptados
continuam lidando com os alunos na escola e, portanto, não faz sentido
que eles deixem de receber a gratificação de regência. Também é
um absurdo eles insinuarem que os professores afastados por motivo de
saúde não estavam doentes, se para conseguir os atestados é preciso
passar pela perícia de três médicos".
Prefeitura divulga cópias de contracheques sem perdas salariais
Rebatendo acusações dos professores, a Secretaria da Educação de Juazeiro do Norte encaminhou à Redação Web do Diário do Nordeste, a cópia dos contracheques de pelo menos duas professoras, comparando os vencimentos dos meses de abril e junho.
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