Grupos ligados ao Governo Bolivariano da Venezuela acabam de criar plataforma midiática denominada "A verdade da Venezuela e da América Latina-Caribe”. A pretensão é "mostrar solidariedade” diante das denúncias de ingerência de terrorismo midiático e defender a chamada Revolução Bolivarianista, desenvolvida pelo ex-presidente Hugo Chávez e prosseguida pelo seu sucessor Nicolás Maduro na Presidência da República.
A decisão foi tomada durante o Fórum Internacional Conjuntura Midiática contra a Venezuela, realizado na capital do país, Caracas, nos últimos dias 05 e 06 de junho. "No primeiro semestre de 2014, se intensificou a batalha midiática contra a Revolução Bolivariana e contra o presidente Nicolás Maduro. As provas são esmagadoras. Foi colocada a necessidade urgente de uma iniciativa concreta e unitária dos meios de comunicação, que nos sentimos identificados com o processo revolucionário bolivariano”, afirma texto divulgado pela iniciativa.
Em toda primeira semana de cada mês, deverá ser publicado um texto único de defesa ao projeto político governamental em todos os meios que aderirem à plataforma, sejam jornais impressos, mídias digitais, portais de notícias, redes sociais ou outros meios. A proposta inclui também rádios livres, programas radiofônicos e canais de televisão comunitários.
O grupo defende a plataforma de governo de Maduro, intitulada "Programa da Pátria”, iniciada em 2013 e devendo se estender até 2019. Eles [o grupo] reforçam que, mesmo diante de críticas da oposição e de suspeitas de golpe para retirar Maduro do poder, o presidente foi eleito de maneira legítima. "[Maduro] tem contribuído para conectar diretamente os quadros revolucionários bolivarianos em tarefas de governo com as necessidades e demandas do povo expressas nos bairros e cidades ao longo de todo o território venezuelano”, afirma.
Os resultados dessa política, dizem os governistas, será traduzido publicamente na plataforma "A verdade da Venezuela”. Um deles, segundo o grupo, seria o relançamento do Sistema Nacional de Missões e Grandes Missões, onde se situa a Grande Missão Habitação Venezuela, através da qual um total de 591 mil casas populares teriam sido construídas em 34 meses. "’A Verdade da Venezuela’ é que o direito constitucional à moradia está se traduzindo em fatos, em aberto contraste com centenas de milhares de despejos e desalojamentos forçados nos Estados Unidos, Espanha, Grécia e outros países do norte capitalista”, pontua.
Segundo o grupo, essas conquistas e metas alcançadas em matéria de moradia para o segundo semestre de 2014 se inscrevem na ofensiva revolucionária desdobrada mediante a ativação de cinco linhas estratégicas de ação governamental em todo o país. São elas: 1) Relançamento das missões e grandes missões; 2) ofensiva econômica; 3) ativação dos quadrantes de segurança; 4) atividades de inauguração, inspeção e início de obras; e 5) fortalecimento das comunas, do grande polo patriótico e do Partido Socialista Unido da Venezuela.
A parcela governista venezuelana reforça ainda que a gestão sofre contínuas agressões lideradas pelos Estados Unidos, especialmente no que eles chamam de "ações golpistas” iniciadas em fevereiro deste ano, através de ações que culminaram em confrontos físicos nas ruas das cidades venezuelanas. "Ações violentas e tentativas indiscutíveis de culminar com a derrocada do governo legítimo de Nicolás Maduro”, entende o grupo.
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