segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Eunício Oliveira promete continuar apoiando Dilma no Senado

Sem repetir as críticas que fez ao candidato adversário no fim do primeiro turno, Eunício Oliveira (PMDB) desejou sorte a Camilo Santana (PT) e disse esperar que ele atenda às expectativas dos cearenses. Eunício retorna ao mandato no Senado, que vai até 2018, prometendo ajudar o segundo governo Dilma - o qual terá oposição do seu colega de chapa Tasso Jereissati (PSDB), maior cabo eleitoral de Aécio Neves (PSDB) no Ceará e um dos principais oponentes naquela Casa da gestão Lula.
“Vou continuar apoiando o governo da presidente Dilma. Volto para o Senado para continuar me dedicando e trabalhando muito pelo povo do Ceará”, declarou Eunício ontem à noite, em seu escritório, após ser oficializada a vitória de Camilo. Com relação ao tucano, disse: “Tasso é meu companheiro. Vamos trabalhar juntos e espero que a gente tenha condições para trazer aquilo que desejam os cearenses.” Assim como na noite do resultado do primeiro turno, Tasso não compareceu ao escritório de Eunício ontem.

Rodeado pela família e por aliados, Eunício começou a entrevista antecipando que iria falar pouco. “Quero agradecer aos mais de dois milhões de cearenses que foram às urnas e sufragaram nosso nome. A essa multidão de cearenses, o meu agradecimento de coração. E aos outros cearenses que fizeram uma outra opção, espero que tenham feito livremente essa opção. Respeito a decisão de cada cearense. E ao governador eleito eu desejo muita sorte e que ele cuide de todos os cearenses”.

A serenidade do discurso de ontem do senador contrastou com a revolta expressa na noite de 5 de outubro. Na data em que foi realizado o primeiro turno, Eunício reclamou do “uso intensivo da máquina”, do “uso perverso do dinheiro público” e da “compra de voto descarada” em benefício, segundo ele, do candidato apoiado pelo governador Cid Gomes (Pros). Questionado sobre essas denúncias, Eunício disse que não queria falar sobre isso. “Eu só quero agradecer o povo cearense que foi pras ruas e fez a escolha pelo nosso nome. Aos que fizeram a outra opção, eu respeito e espero que tenham feito conscientemente”.

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