terça-feira, 28 de outubro de 2014

Tráfico afeta paleontologia no Cariri

Peças levadas do Cariri, que dariam para fazer um museu, foram apreendidas em São Paulo, há cerca de dois anos, e depois repassadas para a Universidade de São Paulo (USP). Trata-se de quase 3 mil fósseis contrabandeados, entre esses achados raros, e apreendidos pela Polícia Federal no interior de Minas Gerais.

Uma quadrilha internacional, formada por 13 pessoas, agia na região e estava transportando o material que teria como destino um museu particular dos Estados Unidos. Até a próxima quarta-feira, a Universidade Regional do Cariri (Urca), deverá encaminhar pedido formal à Justiça Federal, em São Paulo, para solicitar o encaminhamento das peças levadas da Bacia Sedimentar do Araripe, para o Museu de Fósseis de Santana do Cariri.

Segundo o pesquisador e coordenador do Laboratório de Paleontologia da Universidade Regional do Cariri (Urca), Álamo Feitosa, o documento está sendo finalizado e passará por uma revisão final da até a próxima terça-feira, com encaminhamento no dia seguinte. Na solicitação estará contida a justificativa com as condições propícias para que o material seja encaminhado para a própria região, inclusive da necessidade de pesquisas. Entre os fósseis apreendidos foi descoberta uma peça rara de um fóssil de pterossauro, o Tupandactylus imperator, de 115 milhões de anos, da formação Crato

Diário do Nordeste

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