Luciana Genro comemora vitória de Dilma, alertando que a luta da esquerda ainda se manterá: “Nesta vitória da Dilma o que mais me alegra é ver os comentaristas da Globo se lamentando e saber que os reacionários viram os seus planos de ganhar mais força frustrados. Venceu o PT contra o retrocesso”, disse a ex-candidata a presidência pelo PSOL pela rede social Facebook.
Diante de seu posicionamento de críticas, tanto ao PSDB, quanto ao PT, na disputa de primeiro turno, Genro ressaltou o papel da esquerda: “Menos mal. Mas é a esquerda que abandonou suas bandeiras que abriu espaço para o PSDB crescer tanto. Por isso não abrimos mão de ser oposição e construir uma esquerda coerente. Nossas lutas não são decididas nas urnas mas sim nas ruas. É lá que estaremos sempre!”, completou.
A mesma posição teve o deputado federal pelo PSOL Jean Wyllys: “Não passarão, a gente disse — e não passaram! (…) Tem momentos históricos em que a gente precisa se unir para impedir um retrocesso, para não perder o que conquistamos, mesmo que esteja aquém dos nossos sonhos e utopias”, iniciou.
“A eleição do Aécio Neves teria sido uma tragédia para o Brasil não apenas pelo que ele mesmo representa, com sua arrogância machista, seu macartismo vintage, seu neoliberalismo radical e seu udenismo, falso como todo udenismo, mas também pelo conteúdo que sua campanha representou”, completou.
“Decidi apoiar a Dilma e me engajar na campanha dela — porque, como eu já disse, jamais votaria dentro do armário, escondendo minha posição aos meus eleitores — apesar de todas as críticas que eu tenho ao seu governo e apesar de todos os custos que isso me causou no interior do meu partido, que estava dividido entre o voto nulo e o apoio crítico à Presidenta. (…) Aos meus companheiros de partido, peço compreensão e desculpas pelos ruídos que essa campanha possa ter causado”, disse Jean Wyllys, também em sua página no Facebook.
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