quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Contra 3º turno, Alkmin vai à DIlma pela água

Três dias após as eleições, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou nesta quarta-feira 29 que irá procurar a presidente Dilma Rousseff com pedidos de recursos financeiros e desoneração de impostos para que São Paulo enfrente a pior crise hídrica dos últimos 84 anos. O tom foi diferente do período das eleições, quando ele e Dilma trocaram acusações sobre o problema da água.
"A eleição já acabou. Não deve haver um terceiro turno. Isso prejudica a população. A nossa disposição é a do diálogo e da cooperação", disse Alckmin durante visita a Santos, no litoral paulista, onde anunciou um repasse de R$ 4,4 milhões para o início das obras de duas policlínicas. A afirmação foi feita um dia depois de o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) ter dito em discurso que não aceita diálogo com o PT.
"O governo federal precisa tirar o imposto da água. A presidente prometeu que faria isso há quatro anos. Só a Sabesp paga R$ 680 milhões de PIS e Cofins. Vamos conversar com ela. O governo federal sempre foi nosso grande parceiro", ressaltou. Ele também voltou a descartar o rodízio ou o racionamento de água em São Paulo. "Não há necessidade", defendeu.
Apesar do anúncio de conversa, Alckmin fez críticas ao governo Dilma, que segundo ele, usou parte das águas das represas de Jaguari e Paraibuna para produzir energia elétrica. "Nós vínhamos preservando a represa de Jaguari. Essa água ia garantir o abastecimento humano do Vale do Paraíba, do Rio de Janeiro e de Campinas. A Agência Nacional de Águas, que pertence ao Governo Federal, nos obrigou a fazermos a abertura das águas a ponto de ameaçar uma intervenção", disse ele.
O governador completou que a represa, que estava com 40% de sua capacidade total, registra agora apenas 12%. "Parte dessa água foi para produzir energia elétrica. A represa de Paraibuna está com 5% da capacidade e cai 0,4% por dia. Boa parte dessa água não está indo para abastecimento humano".
Terceira cota
O governador também rebateu o presidente da Ana, Vicente Abreu, que disse ser impossível fazer a retirada de uma terceira reserva técnica do Sistema Cantareira, mas caso acontecesse, seria apenas lodo. Segundo Alckmin, a reserva não está contaminada. "Qual o motivo de não fazermos a retirada se o reservatório é o mesmo? É perfeitamente possível", ressaltou. "A água da Sabesp é potável. Ela é controlada. Se não estiver limpa não será distribuída", completou.

Nosso comentário
Parece que nem tudo está perdido entre os tucanos. Ainda tem vida inteligente na sigla. O Alckmin age correto ao dizer que agora é tocar o barco prá frente. Dilma tem que admisntirar. Ele tem que admisnitrar. 
Eleição agora apenas em 2018. O terceiro turno defendido pelos gênios do tucanato vai pro ralo. SP precisa do Governo Federal e Dilma tem que agir da forma correta. Ou seja, ajudar a São Paulo a acabar com a crise hídrica.

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