Em estudo realizado pelo sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, e divulgado nesta segunda-feira, 29, ohomicídio foi apontado como principal forma de morte de adolescentes de 16 e 17 anos no Brasil. Os dados são da pesquisa Mapa da Violência: Adolescentes de 16 e 17 anos do Brasil.
O estudo mostra que dos 8.153 jovens dessa faixa etária que morreram no ano de 2013, 3.739 foram vítimas de homicídio, o que corresponde a 46% do total. A média é de 10,3 adolescentes assassinados por dia, segundo informações divulgadas pelo portal Estadão.
O estudo mostra que dos 8.153 jovens dessa faixa etária que morreram no ano de 2013, 3.739 foram vítimas de homicídio, o que corresponde a 46% do total. A média é de 10,3 adolescentes assassinados por dia, segundo informações divulgadas pelo portal Estadão.
Em 2012, o número de homicídio ocorridos na faixa etária em questão chegou a 3.627. Segundo projeção do pesquisador Waiselfisz, em 2015 esses homicídios chegarão a 3.816.
Ainda conforme dados da pesquisa, a taxa de mortalidade em 2013 ficou em 54,1 homicídios por 100 mil adolescentes. Em relação a 2012, o crescimento é de 2,7%. Já em relação aos últimos 10 anos, a taxa cresceu 38,3%. Se comparadas às taxas desde 1980, o crescimento atingiu 496,4%.
Para o pesquisador, com a redução da maioridade penal, o crescimento das taxas de homicídios entre adolescentes de 16 e 17 anos poderá triplicar.
O Nordeste é a região do País com números mais elevados com relação a esses homicídios. A cada 100 mil adolescentes, 73,3 foram assassinados; o Centro-Oeste vem logo atrás no ranking.
Para o pesquisador, com a redução da maioridade penal, o crescimento das taxas de homicídios entre adolescentes de 16 e 17 anos poderá triplicar.
O Nordeste é a região do País com números mais elevados com relação a esses homicídios. A cada 100 mil adolescentes, 73,3 foram assassinados; o Centro-Oeste vem logo atrás no ranking.
Ainda conforme divulgado pelo Estadão, as dez cidades onde mais morreram jovens da faixa etária em questão foram: Simões Filho (BA), Lauro de Freitas (BA), Porto Seguro (BA), Serra (ES), Ananindeua (PA), Maceió (AL), Marituba (PA), Itabuna (BA), Santa Rita (PB) e Fortaleza (CE). Os Estados que apresentaram menor índice são Piauí, Acre, Rondônia, São Paulo, Santa Catarina e Tocantins.
jornal O Povo
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