O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), ficaria em terceiro lugar se as eleições municipais fossem hoje, segundo mostra divulgada nesta segunda-feira 22 pelo Instituto Paraná Pesquisas. O petista ficaria atrás do deputado federal Celso Russomanno (PRB) e da senadora Marta Suplicy, que deixou o PT esse ano e deve se candidatar pelo PSB em 2016.
As intenções de voto variam ligeiramente entre os três nomes, mas as posições não mudam. Russomanno aparece com 40,8%, contra 18,1% de Marta e 13,8% de Haddad quando os demais adversários são Gabriel Chalita (5,6%), Andrea Matarazzo (5%), Eduardo Jorge (2,7%) e Ricardo Patah (0,4%). Sem Chalita, as intenções de voto nos três primeiros candidatos são, respectivamente, 42,5%; 18,6% e 14,5%.
Russomanno chega perto de vencer a corrida em primeiro turno. Na última eleição para a Prefeitura de São Paulo, em 2012, o deputado ficou no topo das pesquisas por um bom tempo. No auge, chegou a abrir vantagem de 17 pontos sobre o segundo colocado, José Serra (PSDB), a duas semanas do pleito, mas depois desabou e terminou em terceiro lugar, sete pontos atrás do segundo.
O levantamento também mostra que, entre os tucanos, quem tem mais chances é o deputado federal Bruno Covas. Outros nomes considerados pelo instituto como possíveis candidatos do PSDB são Aloysio Nunes, Ricardo Tripoli, Andrea Matarazzo, João Doria e José Aníbal. Suas chances na eleição aparecem nesta ordem.
Avaliação do governo Haddad
A pesquisa também mostrou que a reprovação dos paulistanos à gestão do prefeito Fernando Haddad só aumenta, com base em levantamentos anteriores do Datafolha. De acordo com o Paraná Pesquisas, 68,8% desaprovam e 28,2% aprovam seu governo, contra 3% que não sabem ou não opinaram.
Haddad encerrou seu primeiro mandato, no fim de 2013, com um índice negativo de 39%. Em fevereiro desse ano, 44% avaliavam como ruim ou péssima a gestão do petista.
Para a conclusão da pesquisa, foram entrevistados 1.054 eleitores entre os dias 15 e 18 de junho de 2015. A mostra tem um grau de confiança de 95%, segundo o instituto, com uma margem de erro de 3% para os resultados gerais.
fonte: Brasil 247
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