sábado, 6 de agosto de 2016

Declarações de Ciro sobre Tasso continuam repercutindo

Aliados do senador Tasso Jereissati (PSDB) não se conformam com as declarações do ex-ministro Ciro Gomes, que acusou o parlamentar de ter mandado atirar em policiais que participaram da greve de 1997, quando era governador do Ceará

No último dia 4 na Assembleia Legislativa, foi a vez do deputado Carlos Matos (PSDB) defender o senador, cobrando uma retração de Ciro Gomes. Ontem, o deputado Tomaz Holanda (PMDB), já havia feito um pronunciamento agressivo, atacando Ciro Gomes.

Para Carlos Matos, a acusação de Ciro Gomes soa como “oportunismo ante a proximidade das eleições”. O tucano questionou quais seriam as motivações dessa acusação, já que, segundo ele, Ciro Gomes passou 19 anos “calado”. “É de causar estranhamento uma acusação como essa, ainda mais vindo de alguém que conhece Tasso Jereissati e sabe que ele não faria algo do tipo”.

Carlos Matos considerou que a forma “arrogante e intimidadora de Ciro Gomes de calar opositores não é nova”. Atacar Tasso Jereissati dessa forma, entretanto, conforme o parlamentar, demonstra “presunção e uma vontade de ser dono do Estado”.

O ataque, conforme observou, foi “despropositado e atingiu a todos os cearenses”. Ele cobrou uma retratação de Ciro Gomes, e afirmou que seu silêncio por tantos anos não foi por amor ao cearense. “Ele só buscou a inimizade de quem sempre lhe deu a mão”, pontuou.

Em aparte, o deputado Capitão Wagner (PR) disse que o motivo da suposta acusação é descredibilizar sua candidatura. Capitão Wagner, candidato a Prefeitura de Fortaleza, firmou aliança com os senadores Tasso Jereissati e Eunício Oliveira (PMDB/CE), que seria sido qualificada por Ciro Gomes, segundo ele, como “a coalizão do ódio”. “Isso não passa de uma falácia, na tentativa de desacreditar aqueles que não se deixam cooptar pelo grupo de Ciro Gomes, e por isso são vistos como inimigos”, disse.

(Com informações da Agência de Notícias da Assembleia Legislativa)

- Brasil 247

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