Um dos maiores clássicos do cinema, "Ben-Hur" ganha uma re filmagem pelas mãos do cineasta Timur Bekmambetov a partir do romance "Ben-Hur: Uma História dos Tempos de Cristo", de Lew Wallace. A obra anterior, lançada em 1959, levou 11 estatuetas do Oscar, incluindo a de melhor fi lme e melhor ator para Charlton Heston.
Na refi lmagem da trama, o ator Jack Huston assume o seu primeiro grande papel ao interpretar o príncipe Judah Ben Hur, imortalizado por Heston, que é injustamente acusado de traição e condenado à escravidão.
Ele sobrevive ao tempo de servidão e descobre que foi enganado por seu irmão adotivo, Messala, papel de Toby Kebbell. Destituído de seu título de nobreza, afastado de sua família e da mulher amada, Judah é forçado à escravidão. Depois de muitos anos no mar, ele retorna à sua pátria em busca de vingança, mas encontra a redenção.
A bagagem do diretor Bekmambetov inclui obras como "Guardiões da Noite", "O Procurado" e "Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros", o que mostra sua familiaridade com as cenas de ação e os efeitos visuais. Entretanto, não foi fácil para o cineasta aceitar o desa o assim que foi convidado justamente por considerar que o clássico de 1959 era muito emblemático para ganhar uma nova versão.
"Ben-Hur", de 1959 com Charlton Heston
Dirigido pelo consagrado William Wyler, a adaptação mais conhecida de "Ben-Hur" tem cerca de 3h30 de duração e foi estrelada por Charlton
Heston e Stephen Boyd como Ben-Hur e Messala, respectivamente. O filme custou US$ 15 milhões, um orçamento absurdo para a época, e faturou cerca de US$ 75 milhões, necessários para salvar a MGM da falência. Antes desse, o filme mudo "Ben-Hur: A Tale of the Christ" estreou em 1925, de Fred Niblo.
- Diário do Nordeste
Nenhum comentário:
Postar um comentário