segunda-feira, 15 de agosto de 2016
O grito da professora Cláidia Rejane contra a violência que atinge mulheres no Cariri
Por Claudia Rejanne Pinheiro Grangeiro
Não temos boas notícias do front. Ontem à noite uma jovem grávida de 24 anos foi violentada por um homem que estava numa moto. Fomos com ela ao IML se não teria que ir na viatura junto com seu agressor. B A S T A! O conselho da mulher precisa de estrutura, de uma sala adequada. A delegacia da mulher precisa ficar aberta 24 horas e nos finais de semana que é quando ocorrem a maior parte das agressões.
No IML precisa ter médicas mulheres porque é absurdo que depois de um estupro a mulher tenha que ficar no camburão com vários homens e abrir as pernas para um médico homem examinar o seu corpo já violentado. O Centro de Referência da mulher do Crato funciona até 14 horas da tarde e não funciona nos finais de semana. B A S T A! a segurança física, psicológica e emocional da mulher é obrigação do Estado conforme a Constituição e os tratados internacionais assinados pelo Brasil.
Precisamos de mais gente pressionando, cobrando. Precisamos de mais mobilização. Prefeitos, vereadores, comprometam-se. As mulheres estão sendo agredidas, violentadas, mortas. Não precisamos de desculpas, precisamos de soluções URGENTES! LUTEMOSSSS!
Senhores e Senhoras líderes espirituais, o que está acontecendo? Pacha Mama, Isís, Maya, Cibeles, Estela Maris, Nossa Senhora da Conceição, todas as nossas ancestrais, socorro! Precisamos nos fortalecer e proteger em todas as esferas. Por Amor, façamos os nossos rituais sagrados, peçamos, ritualizemos, oremos pelo Sagrado Feminino da Região do Cariri. Amém, Axé, A- ho. Namastê!
- no facebook da professora Cláudia Rejane
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário