A Polícia Federal (PF) identificou 59 novas drogas apreendidas no País nos últimos três anos. De acordo com reportagem do jornal O Estado de São Paulo, algumas são entorpecentes consumidos há anos por usuários enganados por traficantes, que as vendem como se fossem drogas mais conhecidas, como o LSD e o ecstasy. Os danos causados por essas substâncias ainda não são totalmente conhecidos pela ciência.
A comercialização acontece, geralmente, pela internet, em sites do exterior, ou em grupos de aplicativos como o WhatsApp e o Telegram. Nas baladas e em universidades, as drogas são revendidas por preços que podem variar de R$ 5 a R$ 100 a dose. Alguns tipos são produzidos no País. Só em 2015, a PF destruiu 17 laboratórios de droga sintética, a maior parte deles (8) em Goiás.
Um exemplo disso é o NBOMe. A substância, alucinógena e estimulante, é vendida pelos criminosos como se fosse LSD e é encontrada, geralmente, em pequenos tabletes ou cápsulas. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que proibiu a droga em 2014, o NBOMe tem elevado risco de overdose e tem sido relacionado a "episódios de violência física e morte". Em seguida, aparece a etilona, proibida pela Anvisa em 2015, e que pode causar efeitos psicodélicos. É uma versão simpli cada do MDMA (metilenodioximetanfetamina), droga que causa o efeito semelhante ao do ecstasy.
- Diário do Nordeste
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