O ex-prefeito de Barbalha, Rommel Feijó(PSDB), conhecido por seu estilo de conciliador e bom senso nas decisões parece que está começando a mudar sua forma habitual de fazer política, preferindo impor nomes e circunstâncias que muitas vezes sequer existem.
Um bom exemplo e o fato de ter lançado seu nome a prefeito mesmo sabendo dos problemas que tem na Justiça. Se Rommel pedir seu registro a Justiça Eleitoral fatalmente concederá, mas esse registro pode ser cassado, basta alguns dos inúmeros adversários de Rommel entrar com um pedido na Justiça.
Essa situação, de não ter a certeza que terá seu registro permanente até 2 de outubro, pelo menos, vem gerando desconforto, inconformação e surpresa entre seus aliados mais diretos,e, mais ainda, entre os diversos setores que fazem a oposição em Barbalha.
O primeiro problema que Rommel enfrentou foi em sua convenção, em que nenhum dos dirigentes da oposição estadual como Eunício Oliveira, Tasso Jeressati ou Roberto Pessoa apareceram para apoiá-lo. Foi um evento marcado ainda pelo esvaziamento e pela certeza que a situação do jeito que está não vai acabar bem.
Outro sinal não muito bom por parte de Rommel é querer impor o nome de Argemiro Sampaio na chapa majoritária, sendo seu vice. A oposição, pelo menos grande parte dela, não topa. Argemiro mostrou-se ao longo dos últimos anos incapaz de aglutinar a oposição dando espaço para lderanças com maior vigor como Expedito Júnior, Bosco Vidal e Rildo Teles.
Por falar em Expedito foi um dos poucos a topar de frente com Rommel. Vai pra campanha com ou sem o apoio do tucano.
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