quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Zé Ailton não concorda com o golpe do PMDB e do PSDB

O jornal Diario do Nordeste publicou hoje uma matéria em que mostra que os deputados estaduais cearenses estão divididos quanto ao impeachment da presidente Dilma Russeff. Para alguns foi uma ruptura do processo democrático, já que Dilma não cometeu mesmo as tais pedaladas fiscais.

Alem disso, o governo interino de Michel Temer já está mexendo nos programas sociais montados nos últimos 12 anos, a exemplo do Minha Casa Minha Vida e do Brasil Sem Fronteiras, sem falar na expectativa que se mostra com o ministro de educação propondo políticas de desmonte e o da saúde falando em privatização da saúde pública brasileira e se reunindo com os donos de planos de saúde.

O deptuado José Ailton, por exemplo, disse na matéria discordar do impeachment.

ERoberto Pessoa do PR (KKKK é prá rir a opinião dela) disse que o governo Temer estaria moralizano a política brasileira. A parlamentar dve ter esquecido as delações premiadas que envolvem Serra, Temer e outros nomes do honesto governo do PMDB.


uma dica apra as eleições de 2016: pergunte ao seu candidato se ele apoia o golpe. Seria um critério para não votar em quem concorda com o atual governo interino rechaçado pela população brasileira, que em pesquisa recente se pronunciou: 61% quer nova eleição e não o governo Temer.


Leia a matéria:


Deputados cearenses ficaram divididos quanto à votação no Senado que tornou, na madrugada de ontem, a presidente afastada Dilma Rousseff ré no processo de impeachment, com 59 votos favoráveis à cassação de seu mandato. Parlamentares entrevistados pelo Diário do Nordeste acreditam que, com o ϐm do rito, e Michel Temer assumindo a Presidência em definitivo, a situação econômica do País deve dar sinais reais de melhoria.

Outros parlamentares, apesar de considerarem inevitável o impedimento de Dilma, afirmaram, porém, que nada mudará caso o Governo de Temer passe conϐança para o setor econômico. Houve, ainda, quem disse que o processo de impeachment em curso no Congresso Nacional representa uma ruptura democrática que trará consequências "sem precedentes" à democracia brasileira no futuro.

Para Carlos Felipe (PCdoB), tudo já está deϐnido e dificilmente Dilma permanecerá no poder. Segundo ele, o questionamento a ser feito é se foi um processo de impeachment justo ou não. "O que ela fez foi apenas uma suplementação orçamentária para garantir a expansão do Minha Casa, Minha Vida e o Garantia Safra, além de isentar imposto do empresariado. Mas o que está acontecendo é uma ruptura democrática, e daqui a uns anos nossos netos estarão lendo isso nos livros de história", opinou. Na avaliação do deputado estadual, o correto seria a realização de plebiscito para saber se a população quer novas eleições. No entanto, ele foi um dos parlamentares que defenderam que Dilma, quando do ponto alto da crise em seu Governo, deveria ter proposto a ideia, destacando que a petista não obteve sucesso em seu segundo mandato, não conseguindo enfrentar a crise.
"Nós vimos um País dividido, e um Congresso com muitas pautas bombas que levaram o Brasil para o buraco. A melhor forma seria ela
(Dilma) ter renunciado para podermos ter um Governo que pudesse fazer o País voltar ao desenvolvimento", afirmou.

Falta de unidade
Mesmo com Temer sendo confirmado como presidente da República, Carlos Felipe não acredita que haverá unidade no País, pois, para ele, o
nível de corrupção da gestão do peemedebista é tão latente quanto a da petista. "Tanto é que eles adiaram o julgamento do Eduardo Cunha,
porque ele vai levar uns 35 senadores e outros 100 ou 200 deputados. Estamos preocupados com a desvalorização das instâncias do Poder
Legislativo e Executivo", criticou.

Para Zé Ailton Brasil (PP), a economia só deve melhorar com a confiabilidade do setor econômico e políticas de governo afirmativas que poderiam ter sido implantadas por Dilma Rousseff, e que o presidente interino, segundo Brasil, não demonstrou ainda. "Sou contrário ao impeachment desde o início, pois a presidente foi eleita com voto da maioria da população e não cometeu nenhum crime durante seu mandato", defendeu.

O deputado Tin Gomes (PHS) ressaltou que, no momento em que tiver uma decisão, se Michel  ca no comando do Governo em definitivo ou
Dilma retoma sua posição, a situação do País vai melhorar, porque a questão política será de nida. Para ele, a crise política é que está
afetando a economia.

"Temos o impeachment de uma presidente da República, um (ex-)presidente da Câmara afastado, podendo ter o mandato cassado, e um
presidente do Senado sendo denunciado. Isso tudo fragiliza a economia".

Fernanda Pessoa (PR) afirmou que o País precisa mudar e que o impeachment de Dilma é o primeiro passo para isso acontecer. Em sua
opinião, é preciso moralizar a política brasileira, e isto já estaria sendo feito. Ela sustentou que Michel Temer, que poderá assumir a
Presidência do Brasil em de nitivo, veja o que não deu certo no Governo do PT e procure fazer diferente.

Silvana Oliveira (PMDB) disse que o processo tem sido muito lento e tem causado apreensão na população que, segundo ela, quer ver o
resultado imediato do impeachment. Assim como os demais deputados, a parlamentar ressaltou que Dilma Rousseff deveria ter renunciado
logo no início da crise política e econômica, o que, para ela, seria uma demonstração de amor pela Nação. "Na votação na Câmara a gente já
viu que o impeachment era inevitável. Os gastos irresponsáveis forma descobertos, e naquele momento era para ela ter caído ou
renunciado

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