Após ter sido lançado como “a carta na manga” do PT para as eleições em Fortaleza, o senador cearense José Pimentel evitou falar em possível candidatura a prefeito e disse que seu “papel” é ajudar na manutenção da aliança com o PSB, do governador Cid Gomes. “No dialogo que eu tenho mantido com a prefeita (Luizianne Lins), tenho chamado a atenção pra necessidade da politica de aliança pra administrar a quinta cidade mais populosa do Brasil. Isso não pode ser conduzido apenas por um partido”, argumentou, em entrevista por telefone ao O POVO.
Questionado se o acordo com as siglas parceiras tem de estar em primeiro lugar, acima até da escolha do nome que disputará a sucessão de Luizianne, o senador foi enfático: “O que define a aliança é programa de governo. O nome é uma consequência do programa”.
Na segunda-feira, a prefeita disse que o senador seria um “candidato reserva”, que entraria em cena caso o partido não consiga consenso sobre quem disputará o controle do Paço Municipal. Pimentel também seria acionado na hipótese de rompimento da aliança com o PSB.
Acontece que a chegada do parlamentar no jogo cria uma situação problemática para Cid Gomes, já que, em caso de vitória, entraria como suplente no Senado um dos principais adversários do governador: Sérgio Novais (PSB). Ontem, o secretário municipal de Articulação Política, Waldemir Catanho (PT), disse que o fator Sérgio Novais e o efeito para a aliança com Cid é considerado. “Todos os nomes têm suas qualidades, características individuais. Tem de ser levada em conta a manutenção da unidade do partido, a continuidade do projeto em Fortaleza e o desejo de manter essa aliança”, ressaltou.
E agora
ENTENDA A NOTÍCIA
O PT pretende afunilar a lista de pré-candidatos no próximo dia 13 de fevereiro. A decisão sobre se haverá prévias na sigla será tomada posteriormente. Sem contar com Pimentel, cinco petistas desejam disputar a vaga.
fonte: jornal O Povo
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