O professor e sindicalista Roberto Oliveira questiona a legitimidade da escolha de Marcos Cunha como candidato a prefeito pelo PT do Crato.
Segundo Oliveira, ontem, domingo, por uma manobra feita por dirigentes do PT no Crato, ele foi impedido de registrar sua pré-candidatura e disputar a preferência dos participantes do encontro do PT.
“Ficou claro que o PT do Crato anda na contramão da democracia partidária, e o Marcos Cunha não quis discutir comigo a política a ser realizada pelo PT”, afirmou.
Para Roberto Oliveira Marcos Cunha teve medo de discutir a política local. “Para mim isso é muito estranho, se o grupo do Marcos Cunha é maioria, por que não quis o debate”, questiona o sindicalista.
Ele afirma ainda que irá continuar no PT, mesmo após a demonstração de que as correntes Campo Democrático e Democracia Socialista se uniram para derrotar a democracia interna.
“Me considero um militante independente, mas que vai continuar a luta para mudar o PT no Crato, a luta não acaba aqui”, avalia.
Roberto se disse chocado com o que aconteceu no encontro do PT neste domingo, no Colégio Pequeno Príncipe. “Me impediram de falar, de apresentar minhas propostas para a cidade, acho que ficaram com medo que questionasse Marcos Cunha”, afirma.
Para ele, será difícil o PT do Crato enfrentar agora a sociedade cratense após ter dado um péssimo exemplo.
Roberto Oliveira confirma que disse ainda à nossa reportagem que mantém todas as opiniões que tem sobre Marcos Cunha. “Para mim ele é mesmo, e agora mais que nunca, uma falsa liderança no PT”, afirma.
Oliveira disse ainda que vai votar no 13 no dia 7 de outubro. Mas, questionada se irá votar em Marcos Cunha, disse que “só se ele explicar à sociedade e aos petistas porque saiu do PT, ficou contra o governo Lula e votou em Heloísa Helena”, concluiu.
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