Segue texto de Roberto Maciel, no Diário do Nordeste:
Já
está fervilhando na Câmara dos Deputados um movimento que exige punição para
pesquisas eleitorais fraudulentas.
A
gente aqui no Blog julga que não seria exagero nenhum se batizassem esse
esforço contra a esquisitice das pesquisas como “Revolta da Margem de Erro” –
algo no estilo de insurreições como a Revolta da Chibata.
Um
projeto, que tramita desde fevereiro de 2011, até define multa de R$ 500 mil a
R$ 1 milhão por cada lambança. É por essa matéria que líderes partidários fazem
pressão.
A
proposta leva a assinatura do deputado Rubens Bueno (PPS-PR).
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A
propósito, as últimas pesquisas que saíram sobre a corrida presidencial tratam
dos votos válidos.
Os
“institutos” dizem que excluem votos em branco e nulos e indecisos, levando ao
eleitor a informação – falsa – de que é esse o mesmo método da Justiça
Eleitoral para definir a contagem final dos votos nas eleições.
Besta
é quem acredita.
Se
você tiver olhado com atenção para a urna eletrônica, viu que não há lá a opção
“indeciso” ou algo que pareça com isso.
Só tem
lá “branco” (botão branco), “corrige” (botão laranja) e “confirma” (botão verde
e maior do que os demais). Isso significa que você vota num nome ou torna seu
voto em branco.
Ou
seja, depois de passar pela urna, eleitor nenhum é indeciso: escolheu entre um
ou outro candidato ou por nenhum.
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O
engraçado é que a Justiça Eleitoral aguenta calada esse tipo de coisa.
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