segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Em curso, a “Revolta da Margem de Erro” (Ou “Por que a Justiça Eleitoral aceita a desinformação das pesquisas?”)

Segue texto de Roberto Maciel, no Diário do Nordeste:

Já está fervilhando na Câmara dos Deputados um movimento que exige punição para pesquisas eleitorais fraudulentas.
A gente aqui no Blog julga que não seria exagero nenhum se batizassem esse esforço contra a esquisitice das pesquisas como “Revolta da Margem de Erro” – algo no estilo de insurreições como a Revolta da Chibata.
Um projeto, que tramita desde fevereiro de 2011, até define multa de R$ 500 mil a R$ 1 milhão por cada lambança. É por essa matéria que líderes partidários fazem pressão.
A proposta leva a assinatura do deputado Rubens Bueno (PPS-PR).
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A propósito, as últimas pesquisas que saíram sobre a corrida presidencial tratam dos votos válidos.
Os “institutos” dizem que excluem votos em branco e nulos e indecisos, levando ao eleitor a informação – falsa – de que é esse o mesmo método da Justiça Eleitoral para definir a contagem final dos votos nas eleições.
Besta é quem acredita.
Se você tiver olhado com atenção para a urna eletrônica, viu que não há lá a opção “indeciso” ou algo que pareça com isso.
Só tem lá “branco” (botão branco), “corrige” (botão laranja) e “confirma” (botão verde e maior do que os demais). Isso significa que você vota num nome ou torna seu voto em branco.
Ou seja, depois de passar pela urna, eleitor nenhum é indeciso: escolheu entre um ou outro candidato ou por nenhum.
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O engraçado é que a Justiça Eleitoral aguenta calada esse tipo de coisa.

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