Transformado em uma luxuosa sala de exibição, o Theatro José de Alencar abriga, até a próxima sexta-feira, dia 8, a 22ª edição do Cine Ceará - Festival Ibero Americano de Cinema.
O festival foi aberto ontem, em uma noite de homenagens e presenças ilustres. Das mãos do consagrado produtor de cinema Luiz Carlos Barreto, o ator e diretor Marco Nanini recebeu o troféu Eusélio Oliveira, que, todo ano, homenageia uma personalidade do cinema brasileiro em reconhecimento à carreira.
"Eu nunca imaginaria que vinte anos depois de pisar pela primeira vez neste palco com "O mistério de Irma Vap, eu ia voltar a este palco e me emocionar", disse Nanini, agradecendo a homenagem. Luiz Carlos Barreto descontraiu, se dizendo consternado por, apesar de estar entregando o prêmio, nunca ter trabalhado com Nanini. "Mas, até o fim do ano, garanto que vamos fazer alguma coisa", adiantou.
A cerimônia teve início por voltas das 20 horas e foi reservada para convidados. Atores e outros profissionais de cinema também estavam presentes, a exemplo de Bete Farias e do diretor chileno Andrés Wood, que apresentou, pela primeira vez, a uma plateia brasileira o filme "Violeta foi para o Céu" (2011), ficção sobre a vida da cantora Violeta Parra. "Estou muito nervoso e emocionado de apresentar este filme ao público", disse o diretor, que ainda esta semana deve participar de festivais em São Paulo e no Rio de Janeiro. O filme abriu a mostra competitiva de longas-metragens, que inclui, ainda, outros oito filmes. Antes dele, o público assistiu a um curta-metragem de animação produzidos por jovens participantes do projeto Cine Coelce.
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