sábado, 20 de setembro de 2014

Ministério da Saúde esclarece sobre a segurança da Vacina contra o HPV



A Secretaria de Saúde do Crato por meio da Coordenação de Imunização repassa para toda a comunidade cratense nota de esclarecimento acerca da segurança da vacina contra o HPV.

As Sociedades Brasileiras de Imunizações (SBIm), Infectologia (SBI) e Pediatria (SBP), a Sociedade Latinoamericana de Infectologia Pediátrica (SLIPE) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), enfatizam a necessidade das meninas brasileiras, de 11 a 13 anos de idade, receberem a segunda dose da vacina HPV nos postos de vacinação e escolas de todo país, com o objetivo de uma adequada proteção contra as infecções causadas pelo vírus que são relacionadas a vários tipos de câncer, especialmente o de colo uterino.
O Brasil alcançou, com a primeira etapa da vacinação em março de 2014, coberturas vacinais elevadíssimas, ao redor de 90% do público alvo. São números expressivos que confirmam a adesão da população brasileira às imunizações e a confiança em nosso Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Foram mais de 4.000.000 de doses aplicadas, sem registros de eventos adversos graves que pudessem ser atribuídos à vacina.
Em todo o mundo já foram aplicadas mais de 180 milhões de doses desta vacina, com excelente perfil de segurança. Estudos pós-licenciamento, realizados especialmente nos Estados Unidos e Austrália, comprovam que a vacina é segura e eficaz.
Não se verificou, até o momento, nenhuma associação causal entre a vacina e algum evento adverso grave.
Outro grande estudo realizado na Dinamarca e Suécia analisou os dados de segurança após a aplicação de quase 700.000 doses da vacina em meninas. Não se observou aumento da incidência de doenças neurológicas, autoimunes ou vasculares.
Os eventos adversos mais comumente relacionados à vacina HPV são os comuns às outras vacinas: reações locais (dor, inchaço, e vermelhidão), cefaléia e febre em menor incidência. Eventualmente desmaios podem ocorrer, fato não raro de ser observado ao se aplicar medicações injetáveis em adolescentes, e não relacionado especificamente à vacina HPV.
É importante, por isso, enfatizar que após vários anos de experiência com a vacina em diversos programas de imunização em todo o mundo, a vacina HPV demonstrou-se segura e não foi associada a eventos adversos sérios.
A vacinação das meninas no início da puberdade oferece evidente possibilidade de prevenção primária que, associada às ações de rastreamento do câncer do colo de útero, permitirá, em futuro próximo, reduzir a enorme carga da doença em nossa população.
Segundo a coordenadora da Imunização da Secretaria de Saúde do Crato, Tereza Cristina Brito as unidades de saúde do Crato continuam recebendo as meninas para a 2ª. dose da vacinação salientando que a vacina irá permanecer em todos os postos de saúde na rotina do calendário de imunização. O roteiro das vacinas é constituído por três doses com intervalo de 6 meses da primeira para a segunda e 5 anos da primeira para terceira dose.


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