A Secretaria de
Saúde do Crato por meio da Coordenação de Imunização repassa para toda a
comunidade cratense nota de esclarecimento acerca da segurança da vacina contra
o HPV.
As Sociedades Brasileiras
de Imunizações (SBIm), Infectologia (SBI) e Pediatria (SBP), a Sociedade
Latinoamericana de Infectologia Pediátrica (SLIPE) e a Federação Brasileira das
Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), enfatizam a necessidade
das meninas brasileiras, de 11 a 13 anos de idade, receberem a segunda dose da
vacina HPV nos postos de vacinação e escolas de todo país, com o objetivo de
uma adequada proteção contra as infecções causadas pelo vírus que são
relacionadas a vários tipos de câncer, especialmente o de colo uterino.
O Brasil alcançou, com a
primeira etapa da vacinação em março de 2014, coberturas vacinais
elevadíssimas, ao redor de 90% do público alvo. São números expressivos que
confirmam a adesão da população brasileira às imunizações e a confiança em
nosso Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Foram mais de 4.000.000 de
doses aplicadas, sem registros de eventos adversos graves que pudessem ser
atribuídos à vacina.
Em todo o mundo já foram
aplicadas mais de 180 milhões de doses desta vacina, com excelente perfil de
segurança. Estudos pós-licenciamento, realizados especialmente nos Estados
Unidos e Austrália, comprovam que a vacina é segura e eficaz.
Não se verificou, até o
momento, nenhuma associação causal entre a vacina e algum evento adverso grave.
Outro grande estudo
realizado na Dinamarca e Suécia analisou os dados de segurança após a aplicação
de quase 700.000 doses da vacina em meninas. Não se observou aumento da
incidência de doenças neurológicas, autoimunes ou vasculares.
Os eventos adversos mais
comumente relacionados à vacina HPV são os comuns às outras vacinas: reações
locais (dor, inchaço, e vermelhidão), cefaléia e febre em menor incidência.
Eventualmente desmaios podem ocorrer, fato não raro de ser observado ao se
aplicar medicações injetáveis em adolescentes, e não relacionado
especificamente à vacina HPV.
É importante, por isso,
enfatizar que após vários anos de experiência com a vacina em diversos
programas de imunização em todo o mundo, a vacina HPV demonstrou-se segura e
não foi associada a eventos adversos sérios.
A vacinação das meninas no
início da puberdade oferece evidente possibilidade de prevenção primária que,
associada às ações de rastreamento do câncer do colo de útero, permitirá, em
futuro próximo, reduzir a enorme carga da doença em nossa população.
Segundo a
coordenadora da Imunização da Secretaria de Saúde do Crato, Tereza Cristina
Brito as unidades de saúde do
Crato continuam recebendo as meninas para a 2ª. dose da vacinação salientando
que a vacina irá permanecer em todos os postos de saúde na rotina do calendário
de imunização. O
roteiro das vacinas é constituído por três doses com intervalo de 6 meses da
primeira para a segunda e 5 anos da primeira para terceira dose.
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