Os meses
de setembro a dezembro são considerados pelo Corpo de Bombeiros, o período mais
crítico para o surgimento de focos de incêndios, por causa da estiagem. E,
apesar de que neste ano os números são positivos, com a queda das ocorrências
em relação aos anos anteriores, o comandante da Seção do Corpo de Bombeiros
deste município, capitão Leoni Grangeiro, diz que é necessário ficar atento.
"Estamos tendo um ano bem atípico, sem um número elevado de
ocorrências em vegetação. Nos últimos anos, o ano com maior incidência foi
2012. Tivemos um recorde em incêndios em vegetação pelo fato de ter sido um ano
mais seco, com início da estiagem já no mês de maio. Neste ano, tivemos algumas
ocorrências nos meses de agosto e setembro, mas tudo dentro da normalidade.
Todas em torno do Crato, onde 99% dos nossos serviços estão concentrados",
disse o capitão.
Até o mês de janeiro, a prática de queimadas se torna mais
frequente nas áreas urbanas e encosta da Chapada do Araripe. Durante o mês de
setembro foram registrados pelo Corpo de Bombeiros apenas 13 focos de incêndio
na região, sendo todos de pequena proporção.
Em todo o Estado do Ceará, em 2014 o Corpo de Bombeiros apagou até
o mês de setembro 514 focos de incêndios em vegetação. O monitoramento das
principais áreas de calor é feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (INPE).
De setembro a novembro é o período mais crítico, explica Leoni,
porque somente começa a chover, em dezembro. Com isso, as estatísticas até
zeram, mas se não se iniciam chuvas no último mês do ano, segue o período
crítico até as primeiras chuvas. "O maior número de ocorrências é mesmo
setembro e outubro, mas este ano tivemos um setembro bem mais calmo",
observou.
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