O número de casos confirmados de
microcefalia em bebês já chega a 1.113, um aumento de 6,4% em uma semana. Os
dados são de boletim atualizado do Ministério da Saúde, divulgado ontem. Entre
os casos confirmados, 189 são de bebês que tiveram resultado positivo para o
vírus zika em exames. O Ministério, no entanto, diz considerar que a maioria
dos casos está ligada a uma infecção pelo vírus durante a gestação.
O governo federal também investiga
outras causas para o quadro, como infecções na gestação por citomegalovírus,
toxoplasmose ou sífilis, entre outros agentes já conhecidos.
Desde outubro, quando iniciaram as
investigações, até 9 de abril deste ano, 7.015 casos de bebês com suspeita de
má-formação e alterações no sistema nervoso foram informados à pasta pelas
secretarias da Saúde estaduais.
Desse total, 2.066 foram descartados
após exames de imagem apontarem resultados normais ou excluírem a possibilidade
de microcefalia por infecção congênita (transmitida de mãe para filho). Outros
1.113 casos foram confirmados e há ainda 3.836 em investigação.
Em geral, o ritmo de notificação de
novos casos de bebês com suspeita de microcefalia tem diminuído nas últimas
semanas em comparação aos últimos meses do ano anterior, quando o País
Ceará
No estado do Ceará, 451 bebês já
foram notificados. Desses, 80 foram confirmados e 11 tiveram confirmação de
associação ao zika vírus. Outros 254 casos seguem em investigação.
Os dados são do boletim
epidemiológico divulgado na tarde de ontem pela Secretaria Estadual da Saúde
(Sesa). Segundo o documento, 27 bebês morreram devido à má-formação.
(com
informações da Folhapress)
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