Pouco mais de 24 horas após o pré-candidato do PSDB à prefeitura do Crato ,Samuel Araripe, anunciar que seu vice será Tales Macedo, uma crise bate à porta dos tucanos cratenses.
Acontece que ao indicar liderados seus para comandar o PMDB em Crato foi feito um acordo. No acordo o deputado estadual Daniel Oliveira (PMDB) acertou com Samuel que o vice na chapa de Samuel seria do PMDB.
Afinal, faz parte da política e do acordo com o PSDB no Ceará que nas cidades, quem estiver melhor e puder fazer um só palanque entre PMDB e PSDB fica na cabeça da chapa e o segundo melhor vai para a vice.
O PMDB do Crato deveria indicar o vice de Samuel. Tinha um nome forte que era o empresário Márcio Bilhar, mas Samuel rompeu o acordo com os peemedebistas e indicou uma pessoa ligada à Manoel Salviano, no caso Tales Macedo.
A indicação não convenceu todo mundo no grupo de Samuel.
Dirigentes do PMDB do Cato teriam alertado Samuel mas ele preferiu não escutar.
Resultado: o senador Eunício Oliveira embarcar no final desta semana no Cariri e vai chamar a comissão provisória do Crato para prestar um esclarecimento.
Mais ainda: o problema do Crato pode afetar a aliança nas outras cidades do Cariri, como em Juazeiro do Norte.
No PSDB hoje ninguém faz tudo o que quer. Tem um comando.
E para piorar a situação na apresentação de Tales Macedo, o pré-candidato Samuel Araripe disse que queria o apoio de Sineval Roque, e se Roque o apoiar iria coordenar a campanha de Roque a deputado estadual em 2018.
O problema é que Samuel para ter o PMDB em seu palanque fechou com Daniel Oliveira que ele, Daniel, é que seria o deputado de Samuel. Não dá para ter dois candidatos, ou seja, acender vela para mais de um Deus.
No final de semana, PMDB e PSDB terão muito o que conversar sobre o Crato.
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