Com as fortes chuvas no Estado este ano, a situação de muitas estradas piorou e muitos buracos apareceram. Outros se alargaram. Mas os trabalhos de recuperação das rodovias estão em andamento e muita coisa ainda deve ser feita nessas estradas até o fim do ano, garantem os gestores dos órgãos responsáveis pelas obras. Quintino Vieira, superintendente do Departamento de Edificações e Rodovias (DER), diz que, dos 5.900 quilômetros de estradas estaduais (CEs), faltam cerca de 1.500 serem restaurados. Mais de três mil quilômetros de estrada estão "em perfeito estado", diz ele.
Ontem à noite, o governador Cid Gomes assinou ordem de serviço autorizando as obras de restauração da rodovia CE-085, a Estruturante, no trecho que liga o entroncamento da CE-090 (Caucaia) ao entroncamento da CE-341 (Quatro Bocas), no Paracuru. Um investimento de mais de R$ 100 milhões está sendo empregado com serviços de revestimento, construção de novas estradas e serviços de tapa-buracos.
A região com estradas em situações piores é o Cariri, pela grande quantidade de chuvas neste ano, que agravaram o estado. "Os mais problemáticos são a estrada de Crato a Iguatu, de Barbalha para Jardim", cita Quintino Vieira. Uma das estradas que passarão por reformas está a 085 que passa por Caucaia, como quem vai para Paracuru. "Estamos trabalhando. Vamos colocar todo o revestimento novo", afirma Quintino Vieira. Para o superintendente, dois problemas são mais graves nas CEs. Um deles é que há rodovias muito antigas, com mais de 20 anos sem intervenção. Outra agravante é a má qualidade das estradas federais (BRs). As pessoas acabam evitando andar por essas rodovias e o tráfego nas CEs aumenta. "Há um tráfego pesado se dirigindo às CEs, um fluxo muito maior do que deve estar. Está recebendo mais peso, mais carros pesados", afirma Quintino Vieira.
Jornal O Povo
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