O peso global da malária continua sendo enorme apesar do progresso nas iniciativas para erradicá-la. Essa foi a conclusão do Informe Mundial sobre a Malária 2008, apresentado, em setembro deste ano, pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O documento analisa a situação da doença no mundo, trazendo dados do período 2004-2006 e tendências até junho de 2008. O documento ressalta que os resultados favoráveis obtidos no combate à malária devem-se, em grande parte, à adoção da última geração de mecanismos eficazes de prevenção e cura. Esses mecanismos se baseiam nas políticas de controle recomendadas pela OMS e consistem em: mosqueteiros tratados com inseticidas de longa duração; tratamento combinado baseado na artemisinina; e tratamento preventivo intermitente durante a gravidez. Apesar do aumento do financiamento em âmbito mundial para o combate da doença, o relatório afirma que a relação entre as intervenções e as tendências observadas continua sendo incerta e, na maioria dos países, há a necessidade de realizar pesquisas mais detalhadas sobre os efeitos das medidas de controle. Os países africanos são exceção nesse aspecto, pois possuem os métodos mais eficazes de obter informação sobre programas contra a malária e aplicam as mais avançadas medidas de controle recomendadas pela OMS.
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