O Brasil piorou no ranking de mortalidade infantil entre crianças com até cinco anos de idade, de acordo com relatório anual divulgado na última quarta-feira (14) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), com números fechados de 2008. O País passou da 113ª para a 107ª posição no ranking dos países que têm as maiores taxas, e é apontado pela organização como o que apresenta um dos piores resultados entre as nações latino-americanas: 22 mortes por mil nascidos vivos. Na América Latina, o Brasil só fica em melhor posição em relação a Bolívia (61ª) e Peru (97ª). Entre os emergentes, o resultado do País só não é melhor que o da Rússia (125ª). China e Índia ficaram na 101ª e 49ª posições, respectivamente.
Apesar da piora da posição brasileira, o número de mortes registradas no País vem diminuindo desde 1990. Nesse período, o País apresentou uma queda acumulada de 62%, de 58 para 22 entre cada mil nascidos. A melhora tem sido muito significativa em comparação aos outros países do ranking, o que fez o Brasil ir da 57ª para a 107ª posição em 19 anos.
Os primeiros lugares do ranking de 194 países foram ocupados nessa edição do relatório por Serra Leoa (1º lugar) e Afeganistão (2º). Seis países registraram as taxas mais baixas e ocupam as últimas posições no ranking: Suécia, Islândia, Cingapura, Luxemburgo, Andorra e Liechtenstein. O relatório ainda aponta que as mulheres dos países subdesenvolvidos têm 300 vezes mais chances de morrer durante uma gestação do que as de países desenvolvidos.
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