quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

POR UM CARIRI GLOBALIZADO




No sul do Estado do Ceará pontua uma região que desde os mais remotos tempos carrega em seus ombros todo um conjunto de “habitat humano” característico desde a consolidação da diocese do Crato, ao unificador Padre Cícero Romão Batista; há todo um manancial histórico, artístico, cultural, literário centrado numa verdadeira fonte de talentos que pulverizam o Brasil nas mais diversos estados.

Sempre esta região foi contemplada por pontos de unificação de sua história que é um modelo de vida para qualquer agrupamento humano. A chama de integração social deve ser uma constante para a preservação da identidade e da cultura peculiar ao povo careirense. O Ponto de coesão da estrutura social do cariri é um legado que deve ser renovado e repassado para as futuras gerações, para a continuidade do corpo vivo na história sul cearense, creio que com o advento da internet; a capilarização da unificação desta região é um imperativo para o momento, assim compreendo, que o fluxo normativo do pulsar existencial de todas as cidades que integram este eixo geográfico, poderia ter uma concentração mais uniforme e coesa, do contrário, poderemos dissipar pontos etnográficos que foram tão bem betumados, untados e unificados pela liga da religião, da cultura, da literatura, da história e finalmente pela própria arte do existir.

A Unificação da Mídia Caririense desde o seu eixo central ao pontos tracejados do espaço/tempo na região é uma necessidade para dar continuidade a este corpo vivo, integrado, inteiro a bailar na pisada do poder do estrago temporal da existência do agora para o feixe de luz que haveremos de deixar para as futuras gerações, pois, o alimento intelectual do fazer no momento, com certeza será o fabrico do tipo do mel que será consumido na história futura.

É dentro deste foco que entendo a necessidade de uma mídia, coesa, forte e integrada nas entranhas da própria história que levou dezenas de anos para a construção deste quadro epistemológico regional.

Por Luiz Domingos de Luna
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