quinta-feira, 25 de novembro de 2010

MUSEU DE PALEONTOLOGIA EM SANTANA DO CARIRI


O Museu de Paleontologia de Santana do Cariri reabre num novo momento de sua história, para fazer o visitante mergulhar na era Cretácea de mais de 110 milhões de anos. Fechado desde 2008, o museu traz um ar de modernidade em meio ao passado pré-histórico. São cerca de 10 mil peças fósseis, entre o material exposto e a reserva técnica. O Museu foi inaugurado em 9 de julho e somente na primeira semana de atividades, chegou a receber mais de 3 mil visitantes.

O espaço de exposição duplicou. A segurança interna passa por um replanejamento e toda a área está climatizada. As réplicas ganham uma iluminação especial, com luzes vermelhas e azuis também, destacando as peças. Todo esse ar de modernidade arranca a admiração dos visitantes. Na lateral do Museu estão estampadas as marcas do Geopark Araripe, da Rede Global de Geoparks, cedida pela Unesco. O local tem uma perfeita libélula como símbolo. A pedra Cariri traz os traços característicos de uma cidade que ficou famosa pela sua riqueza paleontológica. Está no piso, nas paredes, e é a mola propulsora de uma economia local responsável pela renda de milhares de famílias.

A biblioteca e o espaço de laboratórios têm uma nova dimensionalidade dento do espaço. Segundo o diretor do Museu, professor Álamo Feitosa, doutor em Paleontologia e pesquisador na área, a pesquisa científica ganha com esse novo momento. Segundo ele, os equipamentos destinados às pesquisas dispostos dão um novo rumo para as descobertas paleontológicas. A reserva técnica de milhares de fósseis no museu abre espaços para a pesquisa local e também para universidade de todo o país e até internacional.Como parte da obra, várias peças foram restauradas e voltaram a ser expostas.

A reforma e ampliação do Museu tiveram investimento de R$ 805 mil. Segundo o secretário da Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Estado, René Barreira, o turismo científico na região passa a ser mais incentivado. “Precisamos interiorizar e desenvolver o turismo no estado. O museu é um exemplo de que isso pode ser feito”, diz ele.

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