sábado, 9 de junho de 2012

A triste história de um candidato que não quer o debate

A deselegância do pré-candidato do PT do Crato à prefeitura Municipal alcançou seu nível mais alto na última sexta-feira.

O médico Marcos Cunha finge ser democrata para a sociedade, mas nos bastidores age com a perfeição (nem sempre perfeita) de um stalinista.

No episódio do lançamento da pré-candidatura do professor e sindicalista Roberto Oliveira à prefeitura pelo PT, a postura de Marcos Cunha e dos grupos que compõem o diretório municipal do partido foram, no mínimo, estranha.
Roberto Oliveira sequer foi convidado para uma conversa por Marcos Cunha.

A direção do PT e as correntes que compõem essa direção se apressaram em dizer que Roberto Oliveira tinha perdido os prazos e não podia mais ser pré-candidato.

Ainda tentaram abafar a pré-candidatura dizendo que Roberto Oliveira teria retirado o seu nome da disputa numa prévia contra Marcos Cunha.

Mas o mais grave não foi isso. Mas a postura em si de Marcos Cunha.

O médico preferiu ir à imprensa dar entrevista como candidato único do PT e sequer falou o nome de Roberto Oliveira.
A prévia que seria o instrumento democrático utilizado pelo Pt em várias cidades foi impedida. Sequer cogitada.

Marcos Cunha colocou na linha muita gente, para evitar que Roberto chegue ao encontro municipal com sua pré-candidatura posta.

Se Marcos Cunha não quer discutir agora, imagine quando for prefeito.

Do lado de Roberto Oliveira a tentativa de abrir um debate interno para discutir os destinos do partido. Quem é contra isso?

O PT de Fortaleza dirigido pela DS corrente majoritária no PT do Crato teve mais de 10 pré-candidatos. No Crato não podem ter duas pré-candidaturas?

Estranho. Mas nenhuma surpresa.

Ninguém esquecerá o golpe promovido pela DS contra a candidatura de Valdetário Brito em 2008.

O pior de 2012 é que com a DS outras correntes se uniram para impedir o debate.

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