terça-feira, 16 de abril de 2013

NOVO SALÁRIO MÍNIMO




Para o economista Pedro Jorge Viana, o anúncio do reajuste salárial para R$ 719,48 em 2014, foi feito com certa antecedência. Antes, analisa, outros fatores como as taxas de juros e o câmbio precisam ser analisados devido a possíveis mudanças que possam ocorrer até a implantação da medida.

Pela Legislação, o piso salarial deve ser elevado, conforme a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) no ano anterior, no primeiro dia do ano e a expansão da economia no ano retrasado.

“Para o assalariado, a medida será positiva, o que se deve discutir é a temporalidade. Se realmente é necessário fazer o anúncio agora”, coloca Pedro Jorge, ressaltando que “outras variáveis precisariam ser analisadas”.

Esse modelo, segundo Cid Alves, presidente do Sindicato do Comércio Varejista e Lojista de Fortaleza (Sindilojas), é a maneira mais adequada de se programar o reajuste salarial em um País em desenvolvimento como o Brasil. A medida, segundo ele, trará mais confiança tanto para o empresariado quanto para os assalariados do Brasil. “Acho que a medida ajudará a diminuir o extremo das necessidades do trabalhador brasileiro”.

Alves, disse ainda ser cedo para especular os impactos diretos do reajuste salarial no setor lojista, mas acredita que o varejo será o mais contemplado com o anúncio. O aumento do poder de compra dos consumidores seria um dos pontos frisados pelo sindicalista. “A primeira coisa que o trabalhador faz com o aumento é minimizar suas necessidades básicas”, reitera.

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