Repasses de R$ 5 milhões em contratos fictícios teriam abastecido caixa dois para a campanha do senador Eunício Oliveira (PMDB) ao governo do Cerá em 2014. A acusação aparece em depoimento de delação premiada do ex-diretor do conglomerado Hypermarcas, Nelson Mello, em suposto esquema de repasses ilegais que beneficiava a cúpula do PMDB no Senado.
Antecipada por reportagem da Revista Veja, a delação de Mello foi confirmada nesta sexta-feira, 1º, pela Folha de S. Paulo. Segundo o jornal, o repasse foi feito a pedido do lobista Milton Lyra, alvo nesta sexta-feira de buscas da Polícia Federal em nova etapa da Operação Lava Jato. Além de Eunício, são citados os senadores Renan Jucá (RR) e Eduardo Braga (AM).
Segundo a delação de Mello, Lyra o avisou que um “portador de Eunício” o procuraria em 2014 atrás de doações de campanha. Depois disso, Mello relata que se reuniu com um sobrinho de Eunício, de nome Ricardo, que "pagou despesas de empresas que prestavam serviços à campanha de Eunício" com "contratos fictícios" em R$ 5 milhões.
- No Jornal O Povo
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