quinta-feira, 23 de outubro de 2008

ENROLADA COM PATRIMÔNIO DOS RADIALISTAS DE JUAZEIRO

O terreno de propriedade da Associação Juazeirense de Imprensa (AJI), localizado no bairro Antonio Vieira, em Juazeiro do Norte, foi "arrendado" na calada da noite pelo atual presidente da entidade, Edmilson Tavares, sem consultar os associados. A noticia do “arrendamento? se espalhou na tarde de ontem e levou o vice-presidente da AJI, João Batista de Menezes Barbosa até o local, onde constatou que uma empresa, que segundo ela, arrendou o terreno, estava fazendo edificações. Indignado com a atitude de Edmilson Tavares, João Barbosa disse desconhecer qualquer negócio envolvendo a AJI e vai acionar a justiça para embargar todo e qualquer serviço.

Ao ser surpreendido pelo radialista João Barbosa, Edmilson Tavares tentou se justificar, alegando que era o presidente da entidade e podia mandar e desmandar. Sempre ao lado do fiel escudeiro Antonio Caxate de Mendonça, Edmilson Tavares que, segundo João Barbosa não tem o direito de fazer nada sem ouvir os associados, alegava que estava fazendo o bem à associação. Hoje o caso será entregue ao advogado e radialista José Carlos Pimentel, que deve pedir judicialmente o embargo de qualquer serviço na entidade, bem como o afastamento de Edmilson da presidência da AJI.

O presidente do Sindicato dos Radialistas do Ceará, Aderson Maia, que também é advogado, foi informado das atitudes de Edmilson Tavares e virá a Juazeiro para se juntar aos demais radialistas, que temem em ver o patrimônio da classe sendo dilapidado. Aderson Maia que conhece muito bem Edmilson Tavares sabe como agir em casos dessa natureza. O terreno dos radialistas foi uma conquista de muitos anos de luta da classe, ainda na época do saudoso Walter Barbosa. Outro fato que também chamou a atenção foi os muros todos pintados com propaganda política, o que é proibido por lei. Ali pertencente a uma associação classista.

No local que os radialistas de Juazeiro do Norte sempre sonharam em ter seu clube, ia funcionar uma transportadora, haja vista que o local foi "arrendado", provavelmente com promessa de venda. Não é a toa que as pessoas que "arrendaram" estavam edificando muros e paredes com concreto armado. A atitude do presidente da entidade, sem consultar os associados fere frontalmente o estatuo da AJI e quem arrendou pode ficar no prejuízo. O caso agora deve parar mesmo na justiça.

Site Miséria

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