O Programa Agentes de Saúde criado pelo Governo Tasso Jereissati é apontado uma das mais importantes ações para o Ceará ser o estado brasileiro com maior taxa de redução da mortalidade infantil, 58,23% entre os anos de 1991 e 2007.
Os dados integram o estudo “Tábua da Vida” e revelam que, em 1991, a média de mortes de crianças menores de um ano por cada mil nascidos vivos era de 73% e, no ano passado, esse índice estava em 29.70%. A pesquisa evidencia a média obtida pelo Ceará é maior que a média do Nordeste, que ficou em 50,21%.
O Programa Agentes de Saúde foi idealizado e lançado no Ceará em 1987, numa experiência pioneira no país. Os agentes foram eficientes na disseminação dos conhecimentos de proteção da saúde das comunidades da zona rural cearense, sendo um elo importante entre as famílias e o sistema público de saúde. Três anos após sua implantação, esse o modelo criado pelo governo do PSDB no Ceará foi encampado, nos mesmos moldes, pelo Ministério da Saúde .
De acordo com a presidente da Sociedade Cearense de Pediatria, Regina Portela, para se ter uma idéia da dimensão do trabalho desenvolvido pelos Agentes de Saúde, basta lembrar média de morte, que era de 106%, em 1986, um ano antes da implantação do Programa
Foi também no Ceará que nasceu em 1994, como experiência concebida pelas políticas de saúde do PSDB no Estado, o atual Programa Saúde da Família. O Projeto foi assimilado pelo MS no mesmo ano, como estratégia de reorganização do atendimento à saúde básica no país.
SAIBA MAIS:
Em 2006, o Ceará também foi destaque em pesquisa realizada pelo UNICEF, Fundo das Nações Unidas para a Criança e o Adolescente. O estudo da instituição revelou que o Ceará, naquele ano, obteve o melhor desempenho na redução da mortalidade infantil, com uma taxa de 56.70%. Esses dados integram o “Caderno Brasil”, lançado pelo UNICEF em janeiro último.
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