quinta-feira, 30 de abril de 2009

JUSTIÇA ELEITORAL DE OLHO NA PRÉ-CAMPANHA




A campanha de 2010 ainda nem começou, mas alguns pré-candidatos já começaram a fazer propaganda antecipada na televisão e no rádio. Pelo menos é o que pensa a Justiça Eleitoral, que decidiu barrar, ontem, a veiculação da propaganda partidária do PSB. Segundo o desembargador Luiz Gerardo Brígido, a legenda utilizou o espaço para promover o governador e provável candidato à reeleição, Cid Gomes – que aparece no programa relatando seus feitos na área de educação profissionalizante e a experiência do Ronda do Quarteirão. O slogan “PSB e Cid Gomes, cumprindo compromissos, valorizando a democracia” conclui a propaganda.

Conforme O POVO publicou na última sexta-feira, o PR também foi proibido de veicular sua última propaganda deste semestre. No programa, o ex-governador Lúcio Alcântara expõe “o desejo de continuar servindo ao Ceará”, além de destacar apoio ao presidente Lula (PT), que, segundo Lúcio, “está preocupado com a melhoria das condições de vida do povo mais pobre”. Apesar de não ter decidido a que cargo irá concorrer, Lúcio já anunciou que participa da disputa de 2008.

A decisão liminar de impedir a publicação da propaganda dos partidos teve origem em uma representação do Ministério Público Eleitoral (MPE) do Ceará, no último dia 14 de abril. Segundo o procurador Alessander Sales, os dois partidos já haviam sido advertidos sobre a impossibilidade de usar a propaganda partidária – que deve divulgar apenas os princípios e ideologias das siglas – para promover futuros candidatos. Entretanto, conforme alegou o procurador, o problema se repetiu. Em sua decisão, o desembargador Brígido, afirma que houve “caso deprimente de inobediência.



Nosso comentário: tudo bem que a Justiça tomou a medida de impedir as pré-campanhas. Mas quase todos os partidos fazem isso, promovendo seus principais nomes na disputa. Cuidados a Justiça deve ter também com o pt PT e o PSDB, na exposição exagerada de Dilma Roussef e dos pré-candidatos tucanos José Serra e Aécio Neves.


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