Os ministros Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa voltaram a bater boca na sessão do Pleno do STF, durante o julgamento de um processo no qual o governo do Paraná questionava a constitucionalidade de uma lei que incluía os funcionários privados dos cartórios do Paraná no sistema de previdência estadual. Os dois entraram em atrito e Barbosa disse que era preciso ter noção exata das consequências das decisões tomadas na Corte. Disse que havia ocorrido uma votação anterior em que não se sabia exatamente o que estava sendo votado. Mendes retrucou: "Vossa Excelência não tem condições de dar lição de moral em ninguém". E Barbosa: “Vossa excelência está destruindo a Justiça deste país e vem agora dar lição de moral em mim. Saia à rua ministro Gilmar”. "Eu estou na rua", respondeu Mendes. "Está não. Vossa Excelência está na mídia". O embate foi se agravando a ponto de Joaquim Barbosa dizer: "Vossa excelência não está falando com seus capangas no Mato Grosso". "Vossa excelência me respeite", reagiu Mendes. E por aí foi. Não é a primeira vez que os dois entram em choque. Há mais ou menos um ano, Barbosa já havia acusado Gilmar Mendes de tentar dar um "jeitinho" em uma votação. Só que agora há um momento bem mais tenso no Judiciário. O bate-boca revela que a crise do Judiciário não se trata apenas de um embate entre primeira instância X tribunais superiores, como muita gente tenta vender. O corte é outro.
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