quinta-feira, 28 de outubro de 2010

MÍDIA PREPARA GOLPE CONTRA DILMA. MAIS UM ?

Durante esta campanha eleitoral, assumimos de frente a defesa de uma campanha limpa. Mas, a mídia brasileira, comandada por 6 famílias prefere fazer uma campanha de baixíssimo nível, forjar matérias e pautas para eleger José Serra, do PSDB, à ferro e fogo, presidente da República. Por isso, diversas vezes tivemos que sair em defesa da liberdade de imprensa, mesmo que isso não exista muito em nosso País, já que os grandes empresários e muitos políticos monopolizam os veículos de comunicação, seja rádio, TV ou jornais.

A notícia que o amigo leitor vai ter acesso agora foi publicada no blog Conversa Afiada, do jornalista Paulo Henrique Amorim e traz um relato preocupante. Que a mídia prepara um golpe contra a candidatura de Dilma Rousseff. Isso é preocupante, pois somos sabedores e conhecedores dos artifícios utilizados em 1989 pela Globo e outros veículos de comunicação para eleger Fernando Collor de Melo.

Folha (*) prepara o golpe.
Mas valerá a pena ?

Publicado por Brizola Neto, no Tijolaço:
O golpismo valerá a pena?


São cada vez mais fortes os indícios que que a Folha de S.Paulo prepara para sexta-feira uma edição destinada a disparar a “última bala” contra a candidatura de Dilma Rousseff.

A insistência em obter os autos do processo contra ela, dos tempos de ditadura, no Supremo Tribunal Federal e, depois, no STF, visa, essencialmente, dar cobertura a uma matéria que já está escrita.

Até porque grande parte deste processo está copiada nos arquivos da Universidade de Campinas e são de acesso público. Fazem parte da coleção “Brasil, nunca mais”, do Arquivo Edgard Leuenroth, daquela Universidade.

Neles, segundo o próprio diretor do Arquivo, Alvaro Bianchi, “, não há nada nesses processos que vincule diretamente Dilma Rousseff a ações armadas, como sequestros, expropriações ou atentados contra alvos civis e militares, nem mesmo a greves ou manifestações estudantis. Ao contrário. Mesmo seus inquisidores não conseguiram estabelecer esse vínculo, não restando –senão- acusá-la vagamente de ‘subversão’ ”.

O professor Bianchi é insuspeito, pois é a favor da liberação indiscriminada dos arquivos do STM. Mas também é contra sua manipulação:

- Suprimir a memória para não perder votos não é boa coisa. Falsificá-la para ganhá-los também não, escreveu ele, num artigo publicado na Carta Capital, onde descreve o conteúdo da documentação relativa a Dilma.

O professor pode ter suas razões. Nem mesmo concordo com elas, pois a revelação daquilo que foi dito – ou que se alegou terem dito – em sessões de torturas abomináveis viola de tal forma o direito das pessoas que só elas, individualmente, podem julgar se querem tornar público, como protesto, ou se aquilo fere a si ou a terceiros,

Afinal, se esta mesma imprensa acha abominável a quebra de sigilo fiscal, revelando aquilo que pessoas disseram à Receita Federal, como pode achar normal ter o direito de revelar detalhes do que foi obtido usando de vilências bárbaras? Ou o crime cometido da delegacia fiscal de Mauá é mais grave do que aquele que se cometeu nas câmaras de tortura do regime ditatorial?

A discussão, porém, não se dá nem neste plano das ideias. Não há um pingo de “direito à informação” ou liberdade jornalística neste episódio.

O material – tentando envolvê-la em casos de sangue, não posso afirmar se direta ou indiretamente- está pronto para ser publicado de forma a não ser respondido. Sexta-feira, calam-se os horários eleitorais. No final de semana das eleições, não há possibilidade razoável de contestação. Impera o silêncio, e falarão sozinhos o Jornal Nacional, a Veja, O Globo…

Não será a ética ou o amor pela verdade que os impelirá, nem também o que lhes impelirá.A única dúvida que lhes resta é se isso adiantará para derrotar Dilma e eleger Serra.

Acesse ( http://www.conversaafiada.com.br/pig/2010/09/21/por-que-a-veja-da-o-golpe-pelo-serra/) para saber por que a VEJA também dá o Golpe pelo Serra.


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

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