A Cagece receberá, nos dias 17 e 18 de setembro, a visita de uma delegação oficial da Etiópia, através da Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores. O objetivo é discutir aspectos relacionados ao saneamento básico, em destaque, o Modelo de Gestão Sisar. A delegação será composta por cerca de 15 pessoas.
A comitiva, que estará no Brasil a partir desta segunda-feira, 15, passará por Brasília a fim de conhecer a política pública de Saneamento Básico e as experiências realizadas nas cidades de pequeno e médio porte.
O foco da visita é conhecer, in loco, a fabricação de módulos sanitários e a construção de cisternas. Também é de interesse da comitiva conhecer alternativas e ações em saneamento, como o Sisar, que tiveram resultados efetivos, e que possam ser replicadas dentro da realidade da Etiópia, compreendendo soluções de baixo custo para comunidades ou pequenos municípios.
No dia 17, a comitiva visitará a sede do Sisar de Sobral e as comunidades rurais de Trapiá, Campo Novo e Sapó, para conhecer os seus SAAEs, operados neste modelo. Dia 18, pela manhã, os técnicos etíopes visitarão uma localidade com cisterna (em definição) e a comunidade da Mangueira, para conhecer os Módulos Sanitários Domiciliares. À tarde, será apresentado à comitiva o Projeto São José, na Sede da Cagece.
O Ceará foi escolhido por apresentar semelhanças com o clima da Etiópia que também aponta a seca e a estiagem como problemas recorrentes. Os representantes consideram que as soluções tecnológicas utilizadas nas experiências de combate à seca e estiagem são eficazes, simples e de baixo custo além de ter a participação da sociedade civil no planejamento, execução e avaliação dos serviços de saneamento oferecidos.
A delegação etíope é formada por 14 pessoas, incluindo sete altos funcionários de três Ministérios (Águas e Energia, Saúde e Desenvolvimento Urbano), quatro representantes de Governos locais, dois representantes da Unicef e um representante do Departamento para o Desenvolvimento Internacional do Reino Unido (DFID), que já apoia o Governo etíope nessa área.
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