A Alemanha se livrou da besta negra neste sábado. Ainda sem vencer a Itália em torneios oficiais no tempo regulamentar, a atual campeã do mundo mandou a Azzurra de volta para casa ao vencê-la por 6 a 5, nos pênaltis, após um empate de 1 a 1 que persistiu até o último minuto da prorrogação. Herói da grande batalha de Bordeaux, Neuer pegou duas cobranças e garantiu os germânicos na semifinal desta Eurocopa contra o vencedor de França e Islândia.
A etapa inicial foi de extrema cautela por parte das duas seleções. O clássico teve muito estudo e pouca ação. Neuer e Buffon acompanharam o duelo como meros espectadores e não foram ameaçados. O goleiro alemão até tentou acabar com o marasmo ao dar uma de zagueiro e jogar para o mato um ataque da Itália.
A etapa inicial foi de extrema cautela por parte das duas seleções. O clássico teve muito estudo e pouca ação. Neuer e Buffon acompanharam o duelo como meros espectadores e não foram ameaçados. O goleiro alemão até tentou acabar com o marasmo ao dar uma de zagueiro e jogar para o mato um ataque da Itália.
Estava difícil penetrar no território inimigo. Não à toa os dois times foram a campo sustentando as melhores defesas da Eurocopa. Com mais posse de bola, a Alemanha ficou ciscando o campo de defesa da Azzurra, sem nenhum esforço para ultrapassar a barreira formada por três defensores e dois laterais.
Nos últimos minutos, o torcedor acordou. Os alemães tiveram a primeira oportunidade. Kimmich completou finalização errada de Kroos. A bola sobrou para Müller, que chutou fraco. A resposta italiana veio com batida na diagonal de Florenzi. O desvio de Boateng acabou salvando a vida germânica.
O segundo tempo foi mais claro em termos de propostas. A atual campeã do mundo foi para cima. Mario Gómez invadiu a área e deixou para Müller chutar. O atacante tirou de Buffon, mas Florenzi, com leve desvio, conseguiu colocar a bola para fora. A Itália, por sua vez, assumiu a vocação defensiva e passou a se limitar à marcação.
Aos 19 minutos, Hector cruzou para o meio, Özil emendou e guardou lá dentro. No embalo, a Alemanha só não ampliou porque Buffon fez um milagre em cabeçada de Mario Gómez.
A situação parecia dramática para a Itália e confortável para a Alemanha. Sem criatividade no meio de campo e pontaria nos chutes, a Azzurra não incomodava. Mas Boateng tentou cortar cruzamento com a mão. Pênalti. Bonucci foi para a cobrança, recolocou o time da Bota no jogo e concretizou o que a seleção mais queria: a prorrogação.
Em 30 minutos de tempo-extra, a Alemanha voltou a buscar o ataque e propor o jogo, sem o mesmo ímpeto do começo da segunda etapa. A bola parava pouco no campo de ataque da Itália. Em contrapartida, a Azzurra se defendeu exemplarmente. A indefinição persistiu, e o duelo foi para os pênaltis.
A Itália chegou a ficar na frente e com um pênalti a mais. Porém, Pellè bateu mal. Buffon até pegou um pênalti, mas Neuer se consagraria ao defender a nona penalidade da Azzurra e garantir a sempre favorita Alemanha entre os quatro melhores desta Eurocopa.
FICHA TÉCNICA
ALEMANHA 1 (6) x 1 (5) ITÁLIA
Local: Stade de Bordeaux, em Bordeaux (FRA)
Data e hora: 2 de julho de 2016, às 16h (horário de Brasília)
Árbitro: Viktor Kassai (HUN)
Auxiliares: György Ring (HUN) e Vencel Tóth (HUN)
Cartão Amarelo: Hummels, Schweinsteiger (ALE); Sturaro, De Sciglio, Parolo, Pellè, Giaccherini (ITA)
Cartão Vermelho:
Gols: Özil, 19'/2º T (1-0); Bonucci, 32'/2ºT (1-1)
ALEMANHA: Neuer, Höwedes, Hummels, Boateng e Hector; Khedira (Schweinsteiger, 15'/1ºT), Kroos, Kimmich e Özil; Müller e Mario Gómez (Draxler,
26'/2ºT). Técnico: Joachim Löw.
ITÁLIA: Buffon, Florenzi (Darmian, 40'/2ºT), Barzagli, Bonucci, Chiellini (Zaza, 15'/2ºT P) e De Sciglio; Parolo, Stuaro e Giaccherini; Éder (Insigne, 2'/2ºT P) e Pellè. Técnico: Antonio Conte.
Nos últimos minutos, o torcedor acordou. Os alemães tiveram a primeira oportunidade. Kimmich completou finalização errada de Kroos. A bola sobrou para Müller, que chutou fraco. A resposta italiana veio com batida na diagonal de Florenzi. O desvio de Boateng acabou salvando a vida germânica.
O segundo tempo foi mais claro em termos de propostas. A atual campeã do mundo foi para cima. Mario Gómez invadiu a área e deixou para Müller chutar. O atacante tirou de Buffon, mas Florenzi, com leve desvio, conseguiu colocar a bola para fora. A Itália, por sua vez, assumiu a vocação defensiva e passou a se limitar à marcação.
Aos 19 minutos, Hector cruzou para o meio, Özil emendou e guardou lá dentro. No embalo, a Alemanha só não ampliou porque Buffon fez um milagre em cabeçada de Mario Gómez.
A situação parecia dramática para a Itália e confortável para a Alemanha. Sem criatividade no meio de campo e pontaria nos chutes, a Azzurra não incomodava. Mas Boateng tentou cortar cruzamento com a mão. Pênalti. Bonucci foi para a cobrança, recolocou o time da Bota no jogo e concretizou o que a seleção mais queria: a prorrogação.
Em 30 minutos de tempo-extra, a Alemanha voltou a buscar o ataque e propor o jogo, sem o mesmo ímpeto do começo da segunda etapa. A bola parava pouco no campo de ataque da Itália. Em contrapartida, a Azzurra se defendeu exemplarmente. A indefinição persistiu, e o duelo foi para os pênaltis.
A Itália chegou a ficar na frente e com um pênalti a mais. Porém, Pellè bateu mal. Buffon até pegou um pênalti, mas Neuer se consagraria ao defender a nona penalidade da Azzurra e garantir a sempre favorita Alemanha entre os quatro melhores desta Eurocopa.
FICHA TÉCNICA
ALEMANHA 1 (6) x 1 (5) ITÁLIA
Local: Stade de Bordeaux, em Bordeaux (FRA)
Data e hora: 2 de julho de 2016, às 16h (horário de Brasília)
Árbitro: Viktor Kassai (HUN)
Auxiliares: György Ring (HUN) e Vencel Tóth (HUN)
Cartão Amarelo: Hummels, Schweinsteiger (ALE); Sturaro, De Sciglio, Parolo, Pellè, Giaccherini (ITA)
Cartão Vermelho:
Gols: Özil, 19'/2º T (1-0); Bonucci, 32'/2ºT (1-1)
ALEMANHA: Neuer, Höwedes, Hummels, Boateng e Hector; Khedira (Schweinsteiger, 15'/1ºT), Kroos, Kimmich e Özil; Müller e Mario Gómez (Draxler,
26'/2ºT). Técnico: Joachim Löw.
ITÁLIA: Buffon, Florenzi (Darmian, 40'/2ºT), Barzagli, Bonucci, Chiellini (Zaza, 15'/2ºT P) e De Sciglio; Parolo, Stuaro e Giaccherini; Éder (Insigne, 2'/2ºT P) e Pellè. Técnico: Antonio Conte.
- Jornal O Povo
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