domingo, 13 de janeiro de 2008

Base de Cid cresce; PSDB ainda é maior partido do CE

Os partidos do arco de apoio ao Governo Cid Gomes (PSB) registraram o maior crescimento ao longo de 2007 no Ceará. PRB, PT, PSB e PMDB - que integraram a coligação "Ceará vota para crescer" em 2006 - lideram a lista de novas filiações no Ceará, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Entre novembro de 2006 e novembro de 2007, o Ceará ganhou 93.685 novos eleitores e 20.744 pessoas se filiaram a um dos 27 partidos registrados no Estado. A exemplo do que ocorre nacionalmente, o nanico PRB é o partido que mais ganhou filiados nesse período. O partido engordou sua lista de filiados em 7.016% - passando de ínfimos 102 filiados (total que registrava em novembro de 2006) para 7,26 mil filiados em apenas um ano. A legenda engordou ao abrigar aliados do governador e de seu irmão, o deputado federal Ciro Gomes. Partido do vice-governador do Estado, o PT subiu de 36,15 mil filiados em 2006 para 42,7 mil, em 2007. Ou seja, o partido da prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT) ganhou 6,6 mil novos integrantes. Já o PSB, de Cid Gomes, aparece em terceiro lugar no ranking de novas filiações no Estado. Os socialistas receberam 4,6 mil novos filiados entre novembro de 2006 e novembro de 2007, atingindo, até a última data, o número de 14,12 mil militantes inscritos. Segundo maior partido no Estado, o PMDB manteve a posição e passou de 39,8 mil para 43,2 mil filiados. Outro partido da coligação cidista, o PV ganhou 3,015 mil novos filiados entre 2006 a 2007. Na seqüência, outro aliado governista, o PP recebeu 2,5 mil novas filiações. Pouco mais que o PCdoB, também da base aliada de Cid, que acabou elegendo o senador Inácio Arruda (PCdoB) nas últimas eleições. De 2006 a 2007 aumentou em 2,3 mil o número de comunistas no Ceará. Fôlego Já o PSDB continua como o maior partido no Estado em número de filiados, 58,5 mil, até novembro do ano passado. A legenda conseguiu manter o fôlego mesmo após a derrota nas últimas eleições estaduais. Na ocasião, o então candidato tucano à reeleição, Lúcio Alcântara; e o senador Tasso Jereissati protagonizaram uma barulhenta disputa interna. Lúcio conseguiu se impor como candidato à reeleição, mas acabou derrotado. Apesar de ter conseguido se manter como o maior partido do Estado, a legenda foi uma das que menos recebeu novos filiados: apenas 100, entre novembro de 2006 e de 2007. Outro que manteve-se estável no número de filiados no Estado foi o DEM, apesar da derrota de Moroni Torgan, então candidato ao Senado, em 2006. Ainda com a denominação PFL, o partido contava, naquele ano, com 26,1 mil filiados. Até novembro de 2007, estavam registradas 26,4 mil pessoas ligadas à legenda. Ao oficializarem a fusão, PL e Prona deram origem, no final de 2006, ao PR, que herdou os 16,9 mil filiados do PL (até novembro de 2006) e as 439 pessoas ligadas ao Prona. Segundo contagem do TSE realizada até novembro de 2007, o PR possui 19,3 mil filiados. Entre os novos republicanos estão o ex-governador Lúcio Alcântara (ex-PSDB) e o ex-prefeito de Fortaleza Juraci Magalhães (ex-PMDB). Ambos remanescentes de grandes partidos, carregaram consigo para a nova legenda uma leva de seguidores.
(jornal O Povo)

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