segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Mortes por arma de fogo diminuem 12% com o Estatuto do Desarmamento

Amanhã (22) às 14 horas, representantes da Rede Desarma Brasil, do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC) e da Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB) se reúnem, na Secretaria Nacional de Segurança Pública, em Brasília, com integrantes do poder público, para discutir a agenda de controle de armas do governo federal para 2008. O principal tema de debate será a defesa do Estatuto do Desarmamento.
"O encontro é positivo, pois a articulação entre sociedade civil organizada e o poder público é fundamental para o sucesso de uma política séria de controle de armas e segurança pública, uma vez que todos têm um papel a cumprir", disse a Coordenadora de Mobilização da área de Controle de Armas do Instituto Sou da Paz, Heather Sutton.
Sutton acrescentou ainda que a defesa do Estatuto é uma prioridade "já que essa lei teve um impacto tremendo na redução dos homicídios por arma de fogo no país". Segundo o estudo "Redução do Homicídio no Brasil" realizado pelo Ministério da Saúde, as mortes por arma de fogo caíram 12% entre 2003 e 2006. Esse período coincide com a implementação de ações como o Estatuto do Desarmamento.
Em 2006, foram 34.648 mortes por arma, contra 39.325 em 2003. Em relação às taxas de mortalidade por arma de fogo, a queda foi de 18%, caindo de 22 para 18 óbitos por 100 mil habitantes. De acordo com a pesquisa, a incidência dos óbitos por arma de fogos está concentrada nos grandes centros urbanos.
Entre as capitais, a maior mortalidade por arma de fogo é em Maceió (AL), com taxa de 75,4 mortes por 100 mil habitantes em 2006. Depois é Recife, com taxa de 61,5, seguido de Vitória (ES), Belo Horizonte (MG) e Rio de Janeiro (RJ), com taxas de 58,9, 35 e 33,4 por 100 mil, respectivamente.

(site da Adital)

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