segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
Decisões difíceis de tomar....
Há decisões que tomamos na vida que temos que arcar com as conseqüências. Sejam boas ou más nossas decisões irão nos acompanhar para sempre, estarão ali, ao nosso lado, nos lembrando, cutucando, às vezes botando o pé prá gente cair ou mesmo dando um empurrão. Ultimamente tenho presenciado uma decisão que vai custar caro para algumas pessoas. A decisão da reitoria da Urca em acabar com a greve dos professores à todo custo vai ter um preço altíssimo. Começando pelo Reitor, que já começa a ser chamado de traidor, pelo mesmo movimento que votou nele, passou quatro anos falando mau e detonando o Reitor anterior e acreditou que com o Plácido as coisas seriam diferentes. O Reitor atual começa a mastigar da mesma folha que o anterior mastigou, o desprezo dos estudantes, e pior ainda, os professores sabem com quem estão lidando: alguém que diz uma coisa aqui e faz outra quando dobra a esquina. As decisões são isso, as amargas duram mais, viram fantasmas. Esse será o fantasma do professor Plácido. Que foi dormir como um grande conciliador após uma reunião com o comando de greve da Urca e no almoço do dia seguinte já era considerado um traidor. Por que isso aconteceu agora? Simples, o professor Plácido optou por ficar ao lado do Governo, só tem que agora fazer como o André Herzog, assumir que é governo, e começar a fazer as chamadas medidas impopulares. Ninguém acredita mais em universidade autônoma, democrática. O jogo que Plácido botou na mesa para os professores e alunos foi o jogo de sempre, de servir a quem está no poder.
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