Segundo o DIEESE, o preço do conjunto de gêneros alimentícios essenciais registrou, em setembro, predomínio de queda, em 14 das 16 capitais pesquisadas. Apenas em Florianópolis (2,04%) e Rio de Janeiro (0,42%) houve elevação.
A queda no custo da cesta básica que era registrada desde julho foi interrompida em setembro. O Cariri registrou uma alta no custo da cesta básica de 2,5%. A cidade de Juazeiro do Norte registrou forte elevação, 8,0%. No entanto, Crato registrou uma redução de 2,7%. Acredita-se que a elevação dos gêneros alimentícios essenciais na cidade de Juazeiro do Norte tenha sido influenciada pelo elevado fluxo de pessoas decorrente da romaria da padroeira do município: Nossa Senhora das Dores. Em Juazeiro, o custo da cesta básica foi de R$ 171,65. Já em Crato, o custo da cesta básica foi relativamente menor, R$ 163,33.
Em setembro, o custo da cesta básica no Cariri, R$ 167,33, foi um pouco menor que em Fortaleza, R$ 169,67. Os alimentos que registraram as maiores altas foram: tomate, 30,7%; arroz, 16,9%; e feijão, 10,8%. Os alimentos que registraram maiores reduções de preço foram: farinha de mandioca, -13,6%; o pão, -8,8%; e açúcar, -5,3%.
Para adquirir a cesta básica no Cariri, o trabalhador que ganha salário mínimo precisou trabalhar 88,71 horas, em setembro. O salário mínimo necessário para uma família satisfazer as suas necessidades de habitação, saúde, educação, transporte, lazer, vestuário, além da alimentação, foi estimado para o Cariri em R$ 1.405,75.
Esta pesquisa é realizada mensalmente pelos estudantes do Curso de Economia da URCA: Renato de Alencar Ferreira; Renato Xenofonte Sampaio; Soraia Madeira; Jaqueline Gonçalves; Cicelândia Tavares; e Amayanne Campos.
imagem: www.alcamp.com.br/Cesta_basica.gif
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