O Superior Tribunal de Justiça (STJ) por decisão do vice-presidente, ministro Ari Pargendler, determinou, na última sexta-feira, a volta do prefeito Cardoso Mota (PSDB) à Prefeitura. Mota estava fora do cargo desde o último dia 22 de agosto, quando a desembargadora Gisela Nunes Costa, do Tribunal de Justiça do Estado, havia ampliado o prazo de 120 dias do afastamento concedido pela juíza de Icó, Mabel Viana Maciel.
A mais recente posse do prefeito Cardoso Mota foi realizada na sexta-feira à noite, numa sessão rápida, sob a presidência de Evandro Juvino. Na antevéspera da eleição, a mudança trouxe insegurança e contribuiu para acirrar os ânimos políticos locais.
O vice-presidente do STJ deferiu, portanto, o pedido de suspensão da decisão da desembargadora Gisela Nunes Costa, do TJCE.
Eleição de aliado
A volta de Cardoso e a eleição do seu aliado, Marcos Nunes (PMDB), contribuem para acalmar os ânimos no município a partir desta semana. Ainda na noite de domingo, milhares de eleitores comemoraram pelas ruas da cidade a vitória de Nunes, que conquistou 1.575 votos de maioria sobre o atual vice-prefeito, Jaime Júnior.
Sobre a prisão do sargento aposentado da Polícia Militar, Francisco de Assis Barbosa, ocorrida no domingo, dia da votação, acusado de distribuir bonés e sacar um revólver, ameaçando o funcionário público, Gean Landim, o dentista Marcos Barreto apresentou versão diferente para o fato. De acordo com Barreto, o sargento tentou impedir a distribuição de bonés que estaria sendo feita por um grupo de pessoas ligadas ao PSDC. “Quando o sargento agiu, jogaram os bonés sobre ele e ainda tentaram agredi-lo”, contou. “Para se defender, ele puxou o revólver”. Os dois lados, portanto, apresentam versões diferentes. O sargento continua detido no quartel da 2ª Companhia Militar em Iguatu, por apresentar porte ilegal de arma.
Mais informações:
Cartório Eleitoral sediado no Município de Icó
(88) 3561.1411
Prefeitura Municipal de Icó
(88) 3561. 1707
Diário do Nordeste
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