Após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter decidido parcialmente a favor dos governadores que entraram com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adi) questionando alguns itens da Lei Nacional do Piso do magistério, o deputado Artur Bruno (PT), que defendia a posição dos professores, contra a iniciativa do governador Cid Gomes de contestar a Lei, hoje está defendendo o fim da greve dos professores.
Segundo Artur Bruno, “foi fundamental a greve”, mas neste momento a ação acertada é buscar o diálogo com o governador, até porque não há mais para quem recorrer já que a última instância é o Supremo Tribunal Federal (STF) e a categoria não pode desrespeitar uma decisão do STF.
Entre as questões levantadas pelos governadores que assinaram a ação encaminhada ao Supremo, está a determinação de um terço da carga horária ser dirigida para atividades extra sala de aula. Nos debates da Assembléia, o líder do Governo, deputado Nelson Martins (PT), destacou que para a implantação dessa mudança era necessário fazer concurso público para cerca de sete mil professores, o que não seria possível no tempo estipulado pela Lei. Outra reclamação é que esse percentual, para atividades extra sala, deve ser estabelecido pelos estados e municípios.
Diário do Nordeste
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