Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) divulgada nesta quarta-feira, 6, apontou que falecidos, políticos eleitos, suplentes e outras pessoas fora das exigências do Bolsa Família recebem o benefício. Segundo o documento, também foram identificadas "falhas na segurança da informação", o que aumentaria o risco de vazamento de dados confidenciais. Em nota, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) rebateu as acusações. O sistema em que ocorreram as fraudes, gerido pelo MDS, é utilizado pela Caixa Econômica Federal na liberação do benefício, explica a auditoria. As falhas estariam em "inconsistências de informações relacionadas a renda e patrimônio, identificação do responsável legal pela família e no cálculo do valor do benefício", segundo o TCU, que pediu revisão dos procedimentos pelo MDS.
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