segunda-feira, 2 de novembro de 2009

ARTISTA DO “POLÍTICA DO IMPOSSÍVEL” REALIZA TRABALHO COM O COLETIVO CAMARADAS

Durante a realização do Encontro do Verso Cantado e das Graphias que será realizado no Cariri no período de 03 a 07, a artista paulista, Luciana Costa realizará trabalhos em conjunto com o Coletivo Camaradas. O primeiro será a participação em mesa-redonda na sede da Academia dos Cordelistas do Crato, dia 04, às 14 horas e no dia seguinte serão realizadas ações de intervenções urbanas. Um dos trabalhos que será desenvolvido pela paulista será o que é ela chama de “A Camelô de Estratégias” que consiste numa performance que é uma intervenção urbana que deseja promover diálogos que culminem na construção de conhecimento, a partir da troca de informações, verbais e imagéticas, num processo de conscientização. Vestindo um guardasol de cabeça, um crachá e carregando uma bandeja pendurada ao pescoço, cheia de imagens impressas, a camelô caminha em busca de diálogo, e pergunta: “A senhora(or) gostaria de trocar um dedinho de prosa comigo?”. “Não quero vender ou comprar nada, tão pouco estou fazendo pesquisa, sou uma cartógrafa”. ara Luciana Costa o mais importante neste trabalho é a relação que se estabelece com a própria vida. A história das pessoas, dos lugares, dos acontecimentos são o ponto de partida da investigação. O primeiro passo da camelô é intervir na coletividade buscando informações sobre a dinâmica da cidade com as pessoas envolvidas.

Luciana Costa, estudou em colégio antroposófico e formou-se pela FAAP em 1996. Atua interrelacionando suas atividades poéticas (nas diversas mídias: fotografia, vídeo, pintura, instalação, música, performance e ações urbanas) com atividades pedagógicas e sociais. Realiza sua primeira exposição em 1995. Em 2000 inicia sua atuação como mediadora em cursos de artes visuais; no mesmo ano funda o grupo Esqueleto Coletivo e participa do grupo performático ZaratrutA!. Em 2005 é co-fundandora do grupo PI (Política do Impossível) que tem como objetivo implementar e consolidar espaços que fiquem na fronteira entre a arte/educação/política.

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