terça-feira, 22 de novembro de 2011

Brasileira de Juazeiro do Norte vive um drama na Itália



A família da juazeirense, Irenilda Maria da Graça, 26 anos, residente no bairro São José em Juazeiro, procurou a redação do site apresentando uma denúncia de que sua filha teria sido convidada a morar no exterior e vinha sendo obrigada pela mesma pessoa que a convidou a prestar serviço não remunerado, ou seja, serviço escravo.

Nós entramos em contato com Irenilda por telefone, ela está impedida de sair da Itália, e segundo a mesma, ela teria sido vítima de uma mulher, que a teria convidado a morar na Itália, em Milão, mas que ao chegar lá as coisas não foram como ela havia prometido e que agora não quer devolver seus documentos.

“Partimos de Juazeiro no dia 28 de julho de 2010, ela pagou minhas passagens, tirou meu passaporte e o visto, me prometeu moradia e um bom salário para cuidar de seus dois filhos, eu confiei e aceitei o convite.” Pontua.

Segundo a brasileira informou, a mulher seria uma pernambucana, Diana Cleide de Sobreira, da cidade de Cachoeirinha PE, segundo Irenilda, ela já vinha cobrando uma remuneração para que ela pudesse ajudar no sustento de sua família em Juazeiro do Norte, mas Diana Cleide nunca lhe pagou um salário e ela vinha sendo obrigada a ficar na casa cuidando sem receber nada. Pois tinha teto e tudo que precisasse para sobreviver, informou a juazeirense.

“Eu arrumei minhas coisas para sair da casa dela e ir para a casa de outra brasileira que já havia conhecido que também mora em Milão, mas ela tomou todos os meus documentos, Passaporte, eu ia trabalhar em outro lugar pra conseguir dinheiro e voltar pra casa. Mesmo sem nada, eu fui embora.”

O drama da brasileira não termina por aqui, além de ela ter saído de casa sem documentos exigidos pela polícia e governo europeu, passados alguns dias em que ela foi para a residencia dessa outra brasileira, sendo mãe solteira de dois filhos, “ela abandonou as crianças e a casa comigo, eu fui atrás do pai das crianças pra sobrevivermos e ter onde morar enquanto recupero meus documentos, agora estou aqui, na casa de um estranho e quero voltar pra casa”

A aflição da família, muito humilde aqui em Juazeiro aguarda alguma ajuda por parte de pessoas solidárias, segundo Irenilda, ela procurou um consulado brasileiro, que a orientou a não procurar a polícia, pois não teria documentos para se quer se identificar, mas que eles iriam tentar solucionar o caso. Mas isso há cerca de dois meses, quando ficou sem os documentos.

fonte: Site Veja Juazeiro

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