terça-feira, 9 de dezembro de 2008

MEL NO CARIRI




Nos últimos anos a apicultura cearense cresceu consideravelmente ao ponto do Estado ocupar a posição do terceiro maior exportador nacional, com venda superior a 2 milhões de quilos de mel, gerando um faturamento de US$ 4 milhões.

No âmbito do Nordeste, o Ceará ocupa a segunda posição, perdendo apenas para o Piauí. A região dos Inhamuns é a principal responsável por este resultado, tendo Parambu e Mombaça como principais municípios produtores. A apicultura cearense produz 3 mil toneladas de mel por ano, 80% vendido à Alemanha, Estados Unidos, Reino Unido, Bélgica e Espanha. Calcula-se que 7 mil e 500 postos de trabalho gerados no setor.

No Ceará são mais de 4 mil produtores trabalhando em 100 mil colméias. Na região do Cariri, o setor vem crescendo nos últimos oito anos. Os números são positivos, formando uma cadeia com dois mil produtores, e produção de mil toneladas por ano.
Na Região do Cariri a produção se destina a Estados como Piauí, Paraíba e Rio Grande do Norte. O Serviço Brasileiro de Amparo à Micro e Pequena Empresa (SEBRAE) vem acompanhando de perto o setor. Gustavo Henrique Arraes, coordenador do projeto Apicultura Integrada Sustentável (APIS), desenvolvido ela instituição em todo o Nordeste, destaca que toda a cadeia produtiva passa por uma série de orientação técnicas.

Os produtores de mel no cariri são acompanhados no manejo, capacitação tecnológica, processamento e na exportação. Na área tecnológica há uma defasagem, mas esse quadro melhorou sensivelmente. “Os produtores do Cariri em grande parte, não tem casa de mel, mas muitos já estão providenciando”,avalia Gustavo Arraes, lembrando que cerca de 400 produtores são acompanhados pelo projeto.

Quanto à distribuição de mel clandestino, Gustavo avalia que é pouco. “São muitos os produtores de mel na Região, e aqui o mel tem uma boa qualidade”, afirma.

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