segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

POLÊMICA EM CRATO

Antes mesmo de o Banco Mundial liberar os recursos para revitalização do Morro do Seminário, em Crato, foi aberta uma polêmica em torno do projeto. Um grupo de moradores da parte de cima do morro não aceitou a proposta da prefeitura, que ofereceu três opões para a retirada das residências: indenização das casas pelo valor do Imposto Predial Urbano (IPTU), construção de um bloco de apartamentos e o deslocamento do pessoal para um bairro periférico.

Os moradores dizem que residem ali há mais de 50 anos. Alguns deles, possuem casas comerciais. Outros são pessoas idosas que não têm condições de serem deslocadas para longe. Com esses argumentos, eles resistem à idéia de desocupação. Mesmo aqueles que moram em área de risco, não querem a mudança. É o caso de Sandra Duarte, cuja casa está localizado em cima de uma grota com quase 50 metros de profundidade.

De acordo com o projeto, será revitalizada a vegetação da encosta com o objetivo de evitar a erosão do morro. Na parte de cima será entupido o chamado “vulcão”, um grande buraco, com cerca de 20 metros de profundidade e mais de 200 metros de extensão que aumenta a cada ano em decorrência das chuvas.

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