Janeiro é o mês da procura pelo material escolar. As lojas especializadas no setor ficam movimentadas nesta época do ano. Os pais atentos pesquisam os itens que compõem as listas indicadas pelas escolas. Mas a procura pelo melhor preço começou um pouco mais cedo. Muitos aproveitaram para comprar o material escolar ainda em 2008, além do conforto e do tempo, o principal motivo é fugir dos elevados preços.
A comerciante Joselina Soares já comprou todo o material escolar para suas duas filhas. Aproveitou que as lojas estavam querendo liquidar o estoque antigo e adquirir descontos nas compras. “As escolas exigem muitos itens desnecessários, por isso é preciso economizar para finalizar a compra sem estourar o orçamento”, afirma.
Segundo a gerente de papelaria da loja Seta, na cidade do Crato, Cícera Romana, os pais procuram mais os itens de uso coletivo, como resma de papel, cartolinas, tinta guache, lápis de cor, pincéis, cola branca, dentre outros produtos. A papelaria Seta aguarda um movimento maior em 2009 em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com Cícera Romana, desde outubro, alguns pais já começaram a comprar o material escolar dos filhos, pois além de conseguirem um bom preço, algumas escolas só aceitam a matrícula com a apresentação da lista do material.
De acordo com a vendedora Eliane Martins, da Livraria e Papelaria Triângulo, em Juazeiro, a melhor dica aos pais nesse momento é evitar comprar material financiado e pesquisar com antecedência os preços.
Os pais tendem a gastar entre R$ 90,00 e R$ 100,00, em média, com produtos de papelaria nesta época do ano. Já os gastos com livros podem superar os R$ 500,00. Mas, o Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon) orienta os pais a não se sentirem obrigados a comprar nas lojas indicadas pela escola, que, às vezes, impõe a marca dos produtos pedidos. O Procon adverte também que é preciso evidenciar a necessidade antes da compra para não atender a todas as vontades dos filhos e acabar comprando produtos sem utilidade.
Jornal do Cariri
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