sexta-feira, 25 de março de 2011
SEMANA DE COMBATE A TUBERCULOSE EM JUAZEIRO
A Secretaria Municipal de Saúde está realizando a Semana de Combate a Tuberculose. O Programa de Combate a Tuberculose e Hanseníase está lvinculado ao Departamento de Atenção Básica e tem como coordenadora a enfermeira Fabiana Alves Cardoso.
Ela explica que a programação é simples, porém importante “para uma reflexão sobre a doença e uma conscientização direta do problema de saúde pública junto à coletividade através de palestras educativas e do apoio da própria imprensa”. “Durante esta semana estivemos acompanhada do psicólogo João Venâncio indo as casas dos pacientes que já estão em tratamento no intuito de conversar com os contatos (familiares) e mostrar da importância de também fazerem os exames”, ressaltou.
Em Juazeiro, devidamente acompanhados no Centro de Dermatologia, que é referência para a doença, estão 52 pacientes. Fabiana Alves considera este número ainda pequeno e é por esta razão que a SESAU está mudando a estratégia e a exemplo do que ocorreu no combate a hanseníase, através da atenção básica está descentralizando ações com objetivo de identificar, tratar e curar novos casos. Em fevereiro foram identificados 6 e em março, até terça-feira, dia 22, 4 novos casos.
O paciente quando chega ao centro de saúde, tão logo tem identificada uma tosse, como por exemplo, com permanência de mais de 3 semanas, tem solicitada a baciloscopia de escarro (exame que identifica e confirma a doença). Cada paciente realiza dois exames, em laboratório do Centro de Dermatologia e ao ser constatada a doença o tratamento é iniciado automaticamente através das equipes de Estratégia em Saúde da Família –.
O tratamento deve ser feito por um período mínimo de seis meses, sem interrupção, diariamente. Quase todos os pacientes que seguem o tratamento corretamente são curados. No Centro de Dermatologia a uma médica pneumologista que atende as segundas e quartas-feiras sempre a partir de 13h00, que é a Dra. Francineide Bezerra Landim.
Saiba mais:
O que é?
Doença infecto-contagiosa causada por uma bactéria que afeta principalmente os pulmões, mas, também pode ocorrer em outros órgãos do corpo, como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro).
Qual a causa?
Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK). Outras espécies de micobactérias também podem causar a tuberculose. São elas: Mycobacterium bovis, africanum e microti.
Quais os sintomas?
Alguns pacientes não exibem nenhum indício da doença, outros apresentam sintomas aparentemente simples que são ignorados durante alguns anos (meses). Contudo, na maioria dos infectados, os sinais e sintomas mais freqüentemente descritos são tosse seca contínua no início, depois com presença de secreção por mais de quatro semanas, transformando-se, na maioria das vezes, em uma tosse com pus ou sangue; cansaço excessivo; febre baixa geralmente à tarde; sudorese noturna; falta de apetite; palidez; emagrecimento acentuado; rouquidão; fraqueza; e prostração. Os casos graves apresentam dificuldade na respiração; eliminação de grande quantidade de sangue, colapso do pulmão e acumulo de pus na pleura (membrana que reveste o pulmão) - se houver comprometimento dessa membrana, pode ocorrer dor torácica.
Como se transmite?
A transmissão é direta, de pessoa a pessoa. O doente expele, ao falar, espirrar ou tossir, pequenas gotas de saliva que contêm o agente infeccioso e podem ser aspiradas por outro indivíduo contaminando-o. Somente 5% a 10% dos infectados pelo Bacilo de Koch adquirem a doença. Pessoas com Aids, diabetes, insuficiência renal crônica (IRA), desnutridas, idosos doentes, alcoólatras, viciados em drogas e fumantes são mais propensos a contrair a tuberculose.
Como tratar?
O tratamento deve ser feito por um período mínimo de seis meses, sem interrupção, diariamente. São utilizados quatro fármacos para o tratamento dos casos que utilizam o esquema básico: rifampicina (R), isoniazida (H), pirazinamida (Z) e etambutol (E). Quase todos os pacientes que seguem o tratamento corretamente são curados.
Como se prevenir?
Para prevenir a doença é necessário imunizar as crianças de até 4 anos, obrigatoriamente as menores de 1 ano, com a vacina BCG. Crianças soropositivas ou recém-nascidas que apresentam sinais ou sintomas de Aids não devem receber a vacina. A prevenção inclui evitar aglomerações, especialmente em ambientes fechados, e não utilizar objetos de pessoas contaminadas (a tuberculose não se transmite por fômites e objetos. Cuidado para não agravar os estigmas).
Programa Municipal de Controle de Hanseníase e Tuberculose (TB)
Coordenadora:
Fabiana Alves Cardoso
Rua Tabelião João Machado, s/n – Bairro Santa Tereza
CEP 63050-540 (Centro de Dermatologia)
Fone: (88)3511-5154
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